As manifestações de violência dentro dos estádios de futebol

O Brasil, que possui uma visão mundial de ser o país do futebol, convive ainda com conflitos entre as torcidas organizadas em vários de seus jogos. Sendo assim, o que era para ser uma fonte de lazer, acaba por se tornar, por conta de alguns torcedores, motivo de violência.
Desde a Idade Média, os jogos entre gladiadores que lutavam no Coliseu, em Roma, sucediam ao público a afeição à brutalidade. Consequentemente, tais atos estavam vinculados às manifestações de imposição e poder, gerando violência entre a plateia. No entanto, mesmo depois de tantos séculos de avanço e proteção aos direitos humanos, ainda percebe-se tais traços em alguns indivíduos na competição esportiva, como observa -se nas torcidas brasileiras.
Ademais, outros fatores como a mídia, impulsionam tais atos voltados ao sentimentalismo, mostrando que está paixão pode ser levada como estilo de vida. E assim, cria-se um nacionalismo imperativo, visando times adversários como verdadeiros inimigos, e nas torcidas organizadas a forma de atacar o outro.
Além disso, a impunidade dessas ações favorece o desrespeito com os reais torcedores, além de mostrar o esporte como forma de violência. Segundo dados da revista Gazeta do Povo, esses atos são praticados por cerca de 5% a 7% do total de membros de uma torcida, e mesmo assim, o Brasil é campeão em mortes ligadas ao futebol.
Portanto, vê-se a necessidade de impor mais leis que possam ser aplicadas a estas torcidas, assim como fez-se na Inglaterra em relação aos “Hooligans”. O governo deve fazer mais fiscalizações nos estádios para conter tais movimentos. Juntamente, a mídia deve propagar campanhas de conscientização mostrando que tal rivalidade entre os times não é saudável.