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As implicações do sistema tributário sobre a população brasileira

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Consta, no Art. 6 da Constituição Federal, o direito à educação como inerente a todo cidadão brasileiro. Entretanto, tal prorrogativa não têm se reverberado com ênfase na prática quando se observa o sistema econômico tributário no Brasil, uma vez que é notório ser este um problema econômico-informacional. Dentre outros fatores, destacam-se uma formação educacional deficitária e a priorização de interesses financeiros.

Primeiramente, deve-se ressaltar a falta de medidas governamentais para combater a ausência de educação financeira. Nesse sentido, é importante ressaltar que a maior parte da população é leiga no assunto. Essa conjectura, segundo as ideias de Jonh Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que o cidadão desfrute de direitos indispensáveis, como a educação, infelizmente evidente no país atualmente.

Ademais, é incontestável que a questão da corrupção governamental está entre as causas da priorização de interesses financeiros. Segundo Nicolau Maquiavel, no livro “O Príncipe”, para se manter no poder, o governo deve operar tendo como objetivo o bem universal. No entanto, é notório que, ao se tratar do sistema político brasileiro, tal afirmação não se faz verdadeira. Dessa forma, é incontestável que existem falhas no princípio da isonomia.

Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Para isso, o Poder Público, em parceria com o Ministério da Educação, deve criar políticas públicas de ensino financeiro nas escolas, com o intuito de formar cidadãos mais cientes sobre as suas finanças. Além disso, os órgãos já citados devem disponibilizar conteúdo transparente na Internet sobre todas as decisões político-governamentais, de forma a evitar a corrupção partidária no Brasil. Assim, a Constituição Brasileira poderá finalmente se consolidar, seguindo os princípios da isonomia de Maquiavel.

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1 Correção

  1. Introdução: Foi feito um uso pertinente do repertório e você apresentou a tese e os dois argumentos que serão desenvolvidos nos parágrafos seguintes, o que contribui com o projeto de texto. Achei que, ao citar os fatores, faltou explicar como eles se relacionam com a problemática; por exemplo: “Dentre outros fatores causadores de tal óbice, destacam-se…”.
    Desenvolvimento 1: O parágrafo está bem estruturado, com a apresentação do tópico frasal e do repertório sociocultural. Evite repetir palavras (ressaltar), use sinônimos. Para encerrar o parágrafo, é aconselhável fazer uma conclusão do que foi escrito, e não apresentar informações novas.
    Desenvolvimento 2: Assim como o anterior, esse parágrafo segue uma sequência lógica de ideias que foram bem relacionadas entre si. Você repetiu: “é incontestável”, para substituir, poderia usar: “torna-se claro que”. Achei que o parágrafo ficou muito expositivo, porque faltaram marcas de autoria que indicam sua opinião em relação à problemática. Também, você poderia ter explorado mais sobre o problema, citando, por exemplo, as consequências dessa corrupção para a sociedade brasileira.
    Conclusão: Na primeira proposta de intervenção, faltou como isso vai ser feito e o detalhamento. Na segunda, também faltou como e o detalhamento. O Enem só exige que uma das propostas esteja completa e bem detalhada, então priorize responder as 5 perguntas que são pedidas em uma das propostas. A retomada da Constituição e do princípio de Maquiavel contribuem para demonstrar que houve um bom planejamento de texto.
    Nota: 840
    Competência 1: 160
    Competência 2: 200
    Competência 3: 160
    Competência 4: 200
    Competência 5: 120

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