As “fake news” e a formação da opinião

A respeito da temática “fake news” e sua influência no processo de formação de opinião tem sido amplamente discutido no Brasil, já que há pontos polêmicos, desfavoráveis e nocivos.  Neste contexto, é válido destacar alguns pontos sobre o assunto como: a influência das noticias falsas no processo de formação de opinião do cidadão, a utilização de distribuição de noticias por determinado grupo a fim de tirar proveito político, o uso indiscriminado de “fake news” numa tentativa de justificar opiniões e fatos opressores.

Hannan Arend em 1967, já enfatizava que “a liberdade de opinião é uma farsa se não se garantir a informação objetiva”, em nossa atualidade tem-se muito a liberdade de opinião, mas falta-se informações objetivas.

No que se refere a disseminação de noticias falsas, um dos efeitos nocivos é o fato de muitas pessoas repassam nas redes sociais e algumas pessoas após visualizar tais videos/imagens tomam como verdade sem fazer questionamentos a cerca da veracidade dos fatos e inclusive utilizar-se de tal noticia como referência de verdade ao tratar sobre o assunto. Outro aspecto nocivo é a intencionalidade no processo de divulgação de “fake news”, que em sua maioria é utilizado com a finalidade de tirar proveito político, instigando o cidadão a se voltar contra determinado político, ou ação política.

É importante lembrar também que grande parte da população que acessa redes sociais não possui um senso e conhecimento critico e este fator contribui para que muitos se utilizem de “fake news” ao tentar justificar fatos opressores.

Destarte, é importante frisar que o livre acesso a redes e sites de informação contribuem com um rápido acesso à informação. Mas por outro lado, tem-se a problemática da falta de qualidade desta informação que nem sempre é verídica. Neste sentido, acredito que deveria-se investir em educação/formação digital dos cidadão desde o ensino fundamental a fim de que este cidadão cresça com conscientização e senso crítico para filtrar informações.