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As duas faces da indústria farmacêutica: quais os limites entre as necessidades dos doentes e os lucros das indústrias?

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No filme “Fogo nas veias”, o personagem Dylan procura combater a crise de HIV na África, em busca de acessibilidade aos remédios. Infelizmente, tal situação não ocorre no Brasil, pois o foco da indústria farmacêutica não condiz com a realidade. Isso se deve por conta da desproporcionalidade entre o atendimento dos doentes e a indústria, que resulta na baixa progressão em certos campos da saúde.

Primeiramente, é importante ressaltar que a proporção inversa entre o atendimento dos doentes e a lucratividade da indústria é um problema. O produto ‘Pyostacine’, por exemplo, entre 2002 à 2012, teve venda acima de 112%, enquanto o atendimento dermatológico, apenas 32,6%. Sob esse viés, analisa-se que a fabricação de remédios resulta em enormes lucros às indústrias, mesmo que não atenda a necessidade dos doentes, e também que o interesse das indústrias farmacêuticas mais levado em conta é o lucro. Dessa forma, comprova-se que a problemática ocorre devido a esta desproporcionalidade.

Como consequência, a progressão lenta de outras áreas da saúde, como a dermatologia, colaboram para a situação do problema. Segundo Fernando Italiani, autor do livro “Marketing Financeiro”: “A indústria farmacêutica é tudo, menos uma instituição filantrópica”. A partir daí, pode-se entender que o autor defende a ideia de que a indústria farmacêutica não deve se importar com a progressão de outras áreas da saúde, e apenas focar-se no campo capitalista. Logo, comprova-se que a baixa progressividade é uma consequência do problema.

Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. O Ministério da Saúde, deve proporcionar a fabricação de remédios em relação a outros campos da saúde, por meio de um projeto de lei entregue à Câmara dos Deputados, o qual constará que, um número limitado, porém suficiente de remédios serão fabricados pelas indústrias. A fim de que equilibre a área farmacêutica, a progressão de outras áreas da saúde e a necessidade dos doentes.

De preferência, corrija de acordo com as competências do ENEM, agradeço!!

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1 Correção

  1. Introdução: O parágrafo está bem estruturado, você apresentou um repertório sociocultural, o problema e os dois argumentos que serão tratados nos desenvolvimentos.
    Desenvolvimento 1: Há uma sequência lógica de ideias: a apresentação do problema – citação de dados (observação: faltou indicar a fonte da qual os dados foram retirados) – argumentação – conclusão. Use sinônimos para evitar a repetição de palavras: “indústria”, “lucro”, “desproporcionalidade”. Antes de cada frase é aconselhável usar um conectivo para estabelecer uma conexão com a anterior, então, você poderia ter usado: “Nesse sentido, o produto ‘Pyostacine’…”
    Desenvolvimento 2: Evite repetir: “indústria farmacêutica”. Depois da citação do autor, achei que as informações ficaram um pouco redundantes (pouca progressão de outras áreas ) , você poderia ter explorado outras questões sobre o tema, como as consequências disso para a saúde dos doentes.
    Conclusão: A proposta de intervenção apresenta os 5 elementos. Para evitar repetir “remédios”, use “medicamentos” ou outro sinônimo.
    Nota: 880
    Competência 1: 160
    Competência 2: 160
    Competência 3: 200
    Competência 4: 160
    Competência 5: 200

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