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As duas faces da indústria farmacêutica: quais os limites entre as necessidades dos doentes e os lucros das indústrias?

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No Brasil, em 1988, em um período de redemocratização e manifestos populares, foi promulgada a constituição cidadã. Em seu artigo 6°, há a disposição dos direitos inerentes a todos os cidadãos brasileiros; dentre eles, destaca-se o da saúde, incluindo, portanto, meios de tratamendo a um possível enfermo. Desse modo, é essencial que o Estado regule as indústrias farmacéuticas, diminuindo a desigualdade inerente ao modelo mercadológico, possibilitando o acesso a medicamentos por parte da população mais carente.

Em primeira análise, é importante salientar que o sistema capitalista gera desigualdade. Segundo o filósofo Karl Marx, o capitalismo importa-se com o lucro; neste viés, a indústria farmacéutica fira em torno da mesma lógica: àquele que possui capital, adquire o produto; entretanto, este produto relaciona-se ao bem-estar social, pois os químicos farmacéuticos salvam vidas. Dessa forma, é de suma necessidade que os governos interfiram, garantindo o acesso desses produtos a todos.

Em segunda análise, é necessário ter equilíbrio na interferência estatal, para que não seja soerguida uma crise no país. Segundo o filósofo Adam Smith, há uma “mão invisível” que rege as regras de mercado. Neste sentido, a total interferência estatal destruiria esta ordem, podendo afetar além dos milhões de indivíduos que se sustentam com os bilhões de dólares movimentados pela indústria (dados do poder 360).

Portanto, é mister que sejam tomadas providências para superação do atual impasse. Urge que o ministério de Saúde e suas secretarias, reavalie a conduta dos funcionários das agências reguladoras (como a ANVISA), indicando nomes técnicos e institucionalizando concursos para os cargos, a fim de haver justa interferência nos meios econômicos, evitando piores agruras. Urge, também, que a sociedade civil e profissionais das áreas de saúde, por meio da imprensa e uso das redes sociais, denunciem abusos cometidos pelos donos dos meios de produção (seja alta nos preços ou corrupção de receitas médicas), a fim de permitir o acesso aos medicamentos por toda a população. Dessarte, a saúde tornar-se-ia melhor, corroborando com a constituição, dando um passo mais próximo ao país idealizado pelas manifestações de 1988.

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2 Correções

  1. No Brasil, em 1988, em um período de redemocratização e manifestos populares, foi promulgada a constituição cidadã (1). Em seu artigo 6°, há a disposição dos direitos inerentes a todos os cidadãos brasileiros; dentre eles, destaca-se o da saúde (2)incluindo, portanto, meios de tratamendo (3) a um possível enfermo. Desse modo, é essencial que o Estado regule as indústrias farmacéuticas (4), diminuindo a desigualdade inerente (5) ao modelo mercadológico, possibilitando o acesso a medicamentos por parte da população mais carente. (6)

    Em primeira análise, é importante salientar que o sistema capitalista gera desigualdade. (10) Segundo o filósofo Karl Marx, o capitalismo importa-se com o lucro; neste viés, a indústria farmacéutica (4) fira (7) em torno da mesma lógica: àquele que possui capital, adquire o produto; entretanto, este produto relaciona-se ao bem-estar social, pois os químicos farmacéuticos salvam vidas. Dessa forma, é de suma necessidade que os governos interfiram, garantindo o acesso desses produtos a todos. (8)

    Em segunda análise, é necessário ter equilíbrio na interferência estatal, para que não seja soerguida (9) uma crise no país. (10) Segundo o filósofo Adam Smith, há uma “mão invisível” que rege as regras de mercado. Neste sentido, a total interferência estatal destruiria esta ordem, podendo afetar além dos milhões de indivíduos que se sustentam com os bilhões de dólares movimentados pela indústria (dados do poder 360). (11) (12)

    Portanto, é mister que sejam tomadas providências para superação do atual impasse. Urge que o ministério de Saúde (13) e suas secretarias, reavalie a conduta dos funcionários das agências reguladoras (como a ANVISA), indicando nomes técnicos e institucionalizando (14) concursos para os cargos, a fim de haver justa interferência nos meios econômicos, evitando piores agruras. Urge, também, que a sociedade civil e profissionais das áreas de saúde, por meio da imprensa e (15) uso das redes sociais, denunciem abusos cometidos pelos donos dos meios de produção (seja alta nos preços ou corrupção de receitas médicas), a fim de permitir o acesso aos medicamentos por toda a população. Dessarte, a saúde tornar-se-ia melhor, corroborando com a constituição, dando um passo mais próximo ao país idealizado pelas manifestações de 1988. (16)

    1 – Coloque com iniciais maiúscula a Constituição (C1)
    2 – Direito da saúde? Não seria direito à saúde? Corrija isso. (C1)
    3 – O correto é “tratamento” (C1)
    4 – O correto é “farmacêuticas” (C1) (2 vezes)
    5 – Você já usou essa palavra, procure usar sinônimos (C4)
    6 – Você não faz a ativação total do tema (C2)
    7 – Pelo contexto, acredito que o verbo que você queria usar era “gira” (C1)
    8 – Houve pouca argumentação (C2/C3)
    9 – Não entendi (C3/C4)
    10 – Coloque um conectivo intra parágrafo (C4) (2 vezes)
    11 – Não entendo quais dados foram citados do Poder 360, tente colocar dentro desse período essa parte colocada entre parênteses (C3)
    12 – Houve pouca argumentação (C2/C3)
    13 – “Ministério”, por se tratar de um órgão, é escrito com a inicial em maiúscula (C1)
    14 – Use outro verbo (C1)
    15 – Adicione “do” (C1)
    16 – Essa proposta não soluciona todos os problemas

    Olá, tudo bem? estarei fazendo a correção da sua redação com base nos critérios do ENEM. Se tiver gostado da minha correção, peço que a avalie, abraços!
    Competência 1: 120
    Competência 2: 120
    Competência 3: 80
    Competência 4: 160
    Competência 5: 200
    — Nota final: 680 —

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  2. Olá tudo bem? Só pra ressaltar que não sou nenhuma especialista isso é apenas uma simulação de acordo com os meus conhecimentos.

    Mas enfim você apresenta um bom domínio da linguagem formal havendo poucos desvios gramaticais, mas acho que você poderia ter desenvolvido os argumentos melhor, citou vários exemplos o que é ótimo, mas acabou dando uma perdida, além de ter apresentado fatos e opiniões consistentes. Fora isso parece ter entendido muito bem o tema e a sua proposta de intervenção está ótima também.

    Está no caminho certo! Boa sorte!

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