As drogas são auto refúgios ilusórios!

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A cocaína em seu estado cristalizado é conhecida como crack,  uma droga extremamente viciante muito conhecida na sociedade atualmente; há cerca de cinco anos era raro os casos de jovens menores de 18 anos viciados, porém de acordo pesquisas desenvolvidas pela USP (Universidade de São Paulo) a maior parte de usuários de crack são adolescentes entre 13 e 14 anos.

Presentemente os jovens conseguem abordar o assunto do vício e uso de drogas tranquilamente, sem nenhuma espécie de tabu; a Netflix produziu uma série que aborda o uso e venda de entorpecentes entre adolescentes, o programa se chama “Como vender drogas ‘online’”,  onde o personagem principal em um momento de decepção com as situações da vida  encontra um refúgio para se esconder e fugir de todo o caos; essa situação de buscar um auto refúgio por conta das dificuldades ocasionadas pela realidade da vida não acontece apenas em séries produzidas mas também na vida real da população brasileira.

Muitas ONG’S ao assistirem pessoas na cracolândia as questionam o motivo de terem chegando naquele estágio do vício e a maioria das respostas são vazias, porém carregadas de dores; assim como nas séries e filmes as pessoas que são dependentes químicos passaram por situações muito difíceis na vida e a falta de uma boa base familiar seguida de uma péssima qualidade na saúde e assistência pública as levaram a buscar seu próprio refúgio e terapia.

Em virtude das situações e dados abordados é possível concluir que a falta de uma assistência e orientação nas dificuldades da vida acarretam escolhas quais amargurarão para sempre inúmeras vidas. Um caminho para uma possível ajuda e melhora a essas pessoas seriam o início de um tratamento piscológico público, como sessões de psicoterapias e exames de qualidade disponibilizados pelo SUS. Toda essa situação é árdua e cheia de ilusão, como disse o DJ Alok em uma das suas músicas mais recentes “Cuidado com o que te faz voar e depois te tira o chão”.

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2 Correções

  1. Introdução: Você expôs o fato, porém após isso é necessário deixar bem claro o problema e qual a sua opinião sobre o mesmo.
    Desenvolvimento: Senti falta de frases de autores, filósofos ou autoridades além de dados estatísticos. O seu repertório sociocultural pesa no seus argumentos.
    Conclusão: De que forma essas pessoas chegariam neste tratamento? Qual o incentivo pra esses pessoas continuarem no tratamento?

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  2. – Pense que o primeiro parágrafo é a introdução, você aborda o assunto de maneira mais genérica e para que eles possam ser mais aprofundados nos desenvolvimentos, com dados, fontes e etc.
    – Não existia necessidade do “o programa se chama”, poderia ser direto “a Netflix produziu uma série chamada ”
    ‘Como Vender Drogas Online’ que aborda o uso e venda de entorpecentes entre os jovens”
    – “Muitas ONGs, ao assistirem pessoas na Cracolândia,…”
    – Como o ponto de vista das ONGs pode ser validado?
    – A falta de base familiar poderia ser o assunto principal no segundo desenvolvimento. Pensa que, numa redação, você tem que ter mini redações dentro. Você introduz o assunto com um contexto sócio-cultural, destrincha ele e, depois, conclui, de forma que haja coerência entre os três períodos
    – Evita usar palavras como “Concluindo”, “Em conclusão” na conclusão em si. Como é o último parágrafo, já se espera que o texto se conclua, não é necessário o uso esse tipo de palavra.
    – No modelo de redação do ENEM, são necessários 5 elementos que tem que estar bem definidos, eles são: agente, detalhamento, ação, meio/modo, finalidade. Nesse caso você poderia ter usado Ministério da Saúde como agente, ajuda psicológica como ação, “através de reuniões em grupo” como meio e assim vai…

    Seu texto parece muito mais jornalístico, que apresenta dados. O gênero dissertativo-argumentativo exige que você exponha seus argumentos, com bases mas dando seu toque, sua personalidade, sabe?

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