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As dificuldades para o aumento da doações de órgãos no Brasil

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Embora a Constituição Federal de 1988 assegure a todos os indivíduos direito à saúde, percebe-se que, no Brasil contemporâneo, tal realidade é deturpada, substancialmente no que diz respeito à doações de órgãos. Isso advém da carência enfrentada pelo sistema de saúde brasileiro e da ineficiência do estado em resolver esse empecilho. Dessa forma, entraves deverão ser discutidos a fim da resolução dessa problemática de imediato.

 

A priori, é imperativo ressaltar o sucateamento do sistema público brasileiro no que concerne ao pleno funcionamento de necessidades básicas. Destarte, cabe citar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948, a qual garante a todos indivíduos o direito ao bem-estar social, assim como o acesso à saúde. Nesse âmbito, a doação de órgãos muitas vezes pode ser vista como situação de vida ou morte, entretanto, devido a falta de infraestrutura, não existe a possibilidade de ser realizada tal cirurgia, levando então o paciente ao óbito.

 

Outrossim, é fulcral pontuar a ineficácia estatal na tentativa de criar meios para coibir tais recorrências. Evidencia-se esse fenômeno no dado divulgado pela Folha de São Paulo, que afirma que nos últimos 10 anos, haviam sidos desviados mais de 2 bilhões de reais destinadas a aŕea da saúde. Nesse contexto, devido a falta de verbas e de corrupção, o sofrimento dessa parcela da população oriunda da ausência da doação de órgãos no Brasil, agrava-se diante a um Estado ineficiente que falha na criação de alternativas para corrigir estas falhas.

 

Diante do exposto, urge que o Ministério da Saúde, com apoio do Tribunal de Contas da União, combatam os empecilhos da doação de órgãos no Brasil, por meio de verbas estatais destinadas a hospitais especializados nessas cirurgias, de modo a evitar a falta de aparato para o cumprimento desses procedimentos. Ademais, a mídia, como grande promotora da informação, devem elaborar reportagens, a qual mostrem a realidade estiolada brasileira, a fim de promover e influenciar outras pessoas a doarem também. Desse modo, a Constituição de 1988 conseguirá, de fato, garantir a todo cidadão o direito à saúde.

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2 Correções

  1. Oi, tudo bem?
    Eu, particularmente, gostei bastante da sua introdução, ficou sensacional! Entretanto, cuidado com termos como: “imediato”, “erradicar” e afins, uma vez que são praticamente utopias, entende?
    Olha, tratando-se de doação de órgãos o principal impasse não é somente a falta de infraestrutura, mas também a falta de órgãos para essas doações – de acordo com dados recentes. Posto isso, acredito que seria interessante ter citado ao longo do texto, principalmente pelo fato de você ter trazido como uma de suas propostas a influência que a mídia deveria fazer para que outras pessoas doassem órgãos. Por fim, gostei bastante da sua conclusão círculo, além de possuir todos os elementos necessários para a C5.
    No mais sua redação está incrível, mostra que você realmente tem facilidade na escrita! Está muito bem articulada, desenvolvida e organizada.
    Ps.: continue assim que vai muito loonge!!
    Beijão <3

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  2. Boa tarde, sua contextualização do tema foi muito boa, porém a palavra “estado” utilizada ainda no primeiro parágrafo deve ser escrita em letra maiúscula, pois se refere ao Estado como uma instituição. No mais o seu texto está impecável, atende a todos os critérios necessários para a boa fluidez e estruturação do mesmo. Seus dados comprobatórios e dados deram bastante credibilidade ao texto e sua proposta de intervenção condiz com os problemas a serem solucionados, apresentando, também, todos os elementos necessários para tal ato. Parabéns, um texto de excelente qualidade e que agrada o leitor. Boa sorte ao longo da jornada!!!

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