As dificuldades para o aumento da doação de órgãos no Brasil

É de conhecimento geral que a 1° Lei de Newton, a lei da inércia, afirma-se que um corpo tende permanecer em movimento até que uma força atue sobre o mesmo alterando seu percurso; desse modo, é necessário que os obstáculos acerca da doação de órgãos no país seja superado e a promoção da vida torne-se crescente no âmbito do transplante de órgãos, assim, devolvendo a qualidade de vida para o receptor, podendo acarretar conforto à família do doador.

Primeiramente, cabe destacar que a escolha pela doação parte de familiares do falecido ou mediante um termo anterior de consentimento do mesmo. Visto que indíviduos na lista para transplante maximiza a cada ano, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), em contrapartida, ainda que haja aumento de adeptos ao ato, mais de 70% dos transplantes tornam-se inviáveis devido problemáticas durante o transporte, manuseio e rejeição do corpo ao novo órgão; evidenciando que o sistema necessita de ademais melhorias para evitar comprometer o procedimento.

Notoriamente, a abordagem humanizada por parte dos profissionais hospitalares com a família do falecido pode influenciar na decisão deste, uma vez que os principais motivos de recusa à doação são: falta de compreensão da causa do óbito, ideais religiosos e culpabilização da equipe hospitalar. Contudo, sem doação não há transplantes, o procedimento pode beneficiar até oito vidas a cada doador.

Diante dos fatos, conclui-se que a escolha de doar é importante para a manutenção da vida e manifesta-se em um ato solidário em meio ao luto. Logo, é dever do Estado em conjunto com o Ministério da Saúde, por meio de verbas governamentais, devem investir na ampliação e melhoria na logística desse sistema; e, com o apoio midiático devem implantar a promoção de adesão à doação de órgãos e tecidos, analogamente, instalar outdoors -em espaços públicos- evidenciando a relevância do ato.