As dificuldades para o aumento da doação de órgãos no Brasil.

A teoria da Eugenia cunhada no século XIX e utilizada como base do nazismo, defende o controle social por meio de seleção de aspectos considerados melhores. Em contrapartica percebe-se uma lacuna visto que as dificuldades enfrentadas para o aumento na doação de órgãos no Brasil têm sido cada vez mais complexas, uma vez que as pessoas ainda olham para esse quesito com certo desdém. Nota-se que, estratégias precisam ser aplicadas para alterar essa situação, que tem como principais causas, questões políticas, além do silenciamento da sociedade sobre esse problema.

Em primeiro lugar devemos apontar questões governamentais como um fator determinante na persistência do problema. Segundo Aristóteles, a política tem como função preservar o afeto entre pessoas de uma mesma sociedade. Nesse sentido podemos notar que a problemática da contrariedade para o crescimento da doação de órgãos no Brasil, ainda é considerado um problema pelo fato das verbas publicas não serem bem aplicadas no impasse do sistema de saúde, tornando esse problema ainda mais difícil.

Vale ressaltar também que a falta de debate apresenta-se como outro fator que influencia na dificuldade de efetivação do enunciado. O filosofo Foucault defende que, na sociedade contemporânea, alguns temas são silenciados para que estruturas de poder sejam mantidas.
Nesse contexto é notável o egoísmo quando se trata do individuou oposto, visto que muitas famílias brasileiras tem-se silenciado quando se aborda a questão de doação de órgãos no Brasil, dificultando ainda mais esse conjunto de problemas.

De acordo com os argumentos mencionados, é necessário que medidas estratégicas sejam aplicadas. Para que isso ocorra é importante que o ministério da saúde juntamente com mídias de grande acesso, crie projetos para ampliar os pensamentos da sociedade em relação a dificuldades enfrentadas pelo sistema de saúde em ligação à doação de órgãos no Brasil. No qual tais meios podem ser disponibilizadas em plataformas muito acessadas, ademais em centros públicos. Assim conscientizando os cidadãos brasileiros da importância da doação de órgãos. Por fim é preciso que a população em geral olhe para esse problema com mais empatia, pois, como descreveu Leminski “em mim, eu vejo o outro”.