As dificuldades na vida de pessoas com TDAH no Brasil

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No livro “O diário de Anne Frank”,Anne é uma garota bastante comunicativa e desatenta,sendo assim, chamada de “tagarela” por seu professor, que além de ridicularizá-la, também a punia com atividades extras pelos comportamentos da garota. Assim como Anne,no Brasil diversas pessoas enfrentam desafios por possuírem o TDAH( transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Pois, entende-se que a incompreensão das pessoas desde a infância,bem como a falta de informação acerca do transtorno,apresentam-se como entraves para a resolução do problema.

Em primeiro lugar,é evidente que os comportamentos das pessoas que  possuem esse transtorno são mal vistos desde a infância,pois,no ambiente  escolar demonstram dificuldade de concentração,impulsividade e não têm os mesmo ritmo de aprendizagem que os demais colegas. Sendo assim,são motivo de piada e bullying. Logo,é preciso uma intervenção para que essa inacreditável questão seja modificada,com o intuito de alcançar a isonomia social esperada pela sociedade.

Ademais,vale ressaltar que a situação é corroborada pela desinformação das pessoas a respeito do transtorno neurológico que é o TDAH. Pouco acesso a pesquisas,explicações e até diagnósticos dos casos da doença,aumentam seu desconhecimento, e assim a segregação dos indivíduos que a possuem.Uma pesquisa recente sobre os níveis de gravidade dos casos mostram que 45% das pessoas que apresentam o transtorno têm o nível grave e apenas 15% têm o nível leve da doença.

Portanto,são necessárias medidas para resolver esse impasse. Desse modo o Governo, juntamente ao Ministério da Saúde e ao Ministério da Educação,por meio de verbas públicas  deveriam desenvolver campanhas televisivas e nas escolas,sobre como identificar e lidar com quem apresenta o déficit .Além de possibilitar o acompanhamento de uma psicopedagoga aos alunos e professores,estabelecendo debates com o objetivo de esclarecer dúvidas,para que dessa forma possamos ter uma sociedade que saiba aprender com as diferenças em vez de ignorá-las.

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1 Correção

  1. Introdução: para pontuar em objetividade seria bom ter colocado”a protagonista, comunicativa e desatenta, é constantemente ridicularizada e chamada de “tagarela” por seu professor que por desconhecer seu quadro a punia com atividades extras ” depois tem um ligação entre a alusão (muito boa por sinal) e realidade brasileira satisfatória. Foi possível perceber no final a sua tese e posicionamento quanto ao assunto.
    Desenvolvimento1: é possível ver a marca de autoria, mas é preciso trabalhar mais a causa e efeito como Bullying seria bom ter direcionado desde já uma possível solução. Caso seja uma intervenção de professores você aproveitaria para retomar o professor de Anne que não tinha instrução e errou com ela.
    Desenvolvimento2: o uso do dado não se conecta ao restante do argumento tanto por não ter um complemento que o explique quanto por não ser um dos problemas falados. A estatística mais bem empregada seria a sobre pessoas que desconhecem o transtorno só não acho que caberia falar mais sobre a segregação porque sairia do foco do tópico frasal.
    Conclusão: para ligar mais o final da conclusão seria bom ter usado palavras e até mesmo frases que denote uma intolerância com o diferente. O meio não ficou muito explícito o que seria ruim caso seja um corretor muito chato.
    Não sou corretora nem nada, mas acho que sua redação fica na faixa do 700-760

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