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As dificuldades da adoção no Brasil

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A série canadense “Anne with an “E” “, retratada no contexto do final do século XIX, conta a história dos irmãos Cuthbert, que decidem adotar uma criança para ajudar nos serviços da fazenda. A chegada de Anne não é bem aceita pela mãe adotiva, já que esperavam por um menino. Então eles decidem devolvê-la por não atender aos seus ideais de gênero e por acharem que ela não daria conta do trabalho por ser uma menina. Apesar de conquistar o amor dos irmãos, a realidade de Anne foi semelhante à de crianças e adolescentes que esperam um lar no contexto de hoje, visto que muitos não atendem aos ideais e estereótipos exigidos pelos adotantes, sendo esta a maior dificuldade da adoção no Brasil.

Primordialmente, deve-se ressaltar que essas preferências de escolha por parte dos adotantes são bem parecidas o que torna a adoção ainda mais difícil pois tais exigências são em sua maioria, paralelas à realidade desses jovens.

Ademais, é fundamental apontar essa padronização de escolha como propulsora das dificuldades no processo de adoção no Brasil. Dados apresentados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) revelam que atualmente cerca de 4,9 mil crianças e adolescentes estão disponíveis para adoção e cerca 42.546 pessoas e casais disponíveis para adotá- los, mas apenas uma pequena parcela atende as exigências de cor, idade e gênero. Diante de tal exposto, fica evidente que os brasileiros ainda possuem preconceito em relação à vários aspectos, que são considerados como critério no processo de escolha. Logo, é inaceitável que esse cenário perdure.

Portanto, é necessário tomar providências para a reversão dessas dificuldades da adoção. Para isso, faz-se necessária a ação do Estado em parceria com o ECA a fim de realizar a desconstrução desses estereótipos através de campanhas de incentivo à adoção sem nenhum tipo de distinção. Só assim será possível incluir esses jovens em um processo democrático sem nenhum tipo de preferência, tornado a situação vivida por Anne apenas uma ficção no cenário brasileiro.

* Se vocês puderem me avaliar com uma nota, ficarei imensamente grata pois preciso saber se estou no caminho certo*

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4 Correções

  1. A série canadense “Anne with an “E” “, retratada no contexto do final do século XIX, conta a história dos irmãos Cuthbert, que decidem adotar uma criança para ajudar nos serviços da fazenda. A chegada de Anne não é bem aceita pela mãe adotiva, já que esperavam por um menino. Então eles decidem devolvê-la por não atender aos seus ideais de gênero e por acharem que ela não daria conta do trabalho por ser uma menina. Apesar de conquistar o amor dos irmãos, a realidade de Anne é semelhante à de crianças e adolescentes que esperam um lar no contexto de hoje, visto que muitos não atendem aos ideais e estereótipos exigidos pelos adotantes, sendo esta a maior dificuldade da adoção no Brasil.

    Primordialmente, deve-se ressaltar que essas preferências de escolha por parte dos adotantes são bem parecidas, o que torna a adoção ainda mais difícil, pois tais exigências são em sua maioria paralelas à realidade desses jovens.

    Ademais, é fundamental apontar essa padronização de escolha como propulsora das dificuldades no processo de adoção no Brasil. Dados apresentados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) revelam que, atualmente, cerca de 4,9 mil crianças e adolescentes estão disponíveis para adoção, e cerca de 42.546 pessoas e casais estão disponíveis para adotá- los. Mas apenas uma pequena parcela atende as exigências de cor, idade e gênero. Diante de tal exposto, fica evidente que os brasileiros ainda possuem preconceito em relação à vários aspectos, que são considerados como critério no processo de escolha. Logo, é inaceitável que esse cenário perdure.
    É preciso tomar providências para a reversão dessas dificuldades da adoção. Para isso, faz-se necessária a ação do Estado em parceria com o ECA, a fim de realizar a desconstrução desses estereótipos, através de campanhas de incentivo à adoção sem nenhum tipo de distinção. Só assim será possível incluir esses jovens em um processo democrático sem nenhum tipo de preferência, tornando a situação vivida por Anne apenas uma ficção no cenário brasileiro.

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  2. O texto em si está muito bom… porém so achei q na introdução faltou se aprofundar mais na parte que fala sobre o tema no Brasil… pq nela fala mto da série.
    Onde vc cita o ECA o nome completo smpre deve vir após a sigla.
    No desenvolvimento o primeiro parágrafo faltou intelectualidade, seja alguma obra por exemplo… poderia citar tbm alusões históricas junto a fatos atuais.

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  3. Introdução: Sugiro que você tente ser direto ao ponto no contexto histórico, não enrole muito, não escreva muita coisa, tente fazer um resumo do contexto mais importante desse filme. A tese ficou boa, mas você não colocou os argumentos que você irá elaborar no desenvolvimento.
    Desenvolvimento: Faltam dados ou exemplos que sustentem o seu argumento. Achei deu argumento incompleto no D1, achei que teve muita enrolação, tente ir direto ao ponto. O D2 foi muito bom, porém, você colocou uma conclusão nele, não se pode concluir no desenvolvimento.
    Conclusão: quase perfeita, só faltou a ação, que ação o estado tem que fazer? Faltou também o modo, como o estado irá fazer essa ação?
    Nota: 800

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  4. Oie! Primeiramente, amo Anne e não superei o cancelamento da série, mas enfim vamos lá:
    – 2 parágrafo – Falta uma estratégia argumentativa, ou seja, algum dado, frase ou informação que comprove o que você já disse e uma frase de arremate para amarrar tudo.
    – 4 parágrafo – ” Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – Sempre o nome por extenso e depois a sigla.
    – 4 parágrafo – “Só assim, …” Vírgula após o assim.
    – 4 parágrafo – “tornado” para “tornando”
    – Você escreve bem e gostei muito da inteligente alusão

    obs: Me desculpe, mas eu não tenho critério suficiente para dar uma nota, mas está muito bom apenas uns detalhes

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