A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6º, o direito a segurança como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa as consequências da romantização de crimes na sociedade brasileira, dificultando, deste modo a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a romantização de crimes. Nesse sentido, vemos que em nossos dias atuais, a nossa sociedade, tem se inclinado para outra linha de pensamento sobre crimes em nosso século. Essa conjuntura segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a segurança, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a violência domestica como impulsionador da romantização de crimes no Brasil. Segundo um levantamento do Instituto sou da Paz, divulgado no dia 28 de 2020, apontava que 70% dos crimes no Brasil não são solucionados. Diante de tal exposto, conclui-se, que existe grandes falhas na segurança do nosso país, é muito previsível que esse números continue crescendo nos próximos anos. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Segurança Pública, por intermédio do Ministério Público, traga soluções viáveis para aprimorar os sistemas de investigações com a utilidade da tecnologia e equipamentos avançados e qualificados, no detrimento de leis que quebram a romantização de crimes. Assim, se consolidará uma sociedade mais segura, onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social, tal como afirma John Locke.
“….crimes na sociedade brasileira, dificultando, desTe modo[faltou vírgula aqui] a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.”
Se utiliza “Este” para introduzir algo
Se utiliza “Esse” para se referir a algo que já foi mencionado.
Sugestão:
[….crimes na sociedade brasileira, dificultando, desSe modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.]
dica: Não tente escrever bonito, com palavras pouco usuais. Isso irrita os corretores. Vale mais o conteúdo do que você tem a dizer do que a forma. Desde que a forma esteja correta, você não perderá pontos.
Na introdução faltou mencionar as causas que você argumenta nos desenvolvimentos.
“a ausência de medidas governamentais para combater a romantização de crimes”
“violência domestica como impulsionador da romantização de crimes no Brasil”
Lembre-se de que essas causas devem ser apresentadas na Introdução, pois a Introdução serve de “projeto” de todo o texto. Nela, o leitor já deve saber do que você vai falar ao longo do texto (ao longo dos desenvolvimentos).
Sugestão: A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6º, o direito a segurança como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa as consequências da romantização de crimes na sociedade brasileira. TAL ROMANTIZAÇÃO É CAUSADA PELA NATURALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E PELA AUSÊNCIA DE MEDIDAS EDUCACIONAIS CONTRA ESSA CULTURA.
“Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a romantização de crimes. Nesse sentido, vemos que em nossos dias atuais, a nossa sociedade, tem se inclinado para outra linha de pensamento sobre crimes em nosso século.”
Perceba que você mudou de Impessoal ” (Impessoal) deve-se…” para 3ª Pessoa “(Nós) vemos que…” sugestão > [vê-se que…]
dica: escolha ou um ou outro. O Impessoal é mais recomendado.
O D1 está bom.
No D2 você não diz como o crime é romantizado, apenas utiliza um dado que não se relaciona com essa afirmação. Eu estava esperando alguma coisa relacionada à música ou às novelas ou aos filmes que hoje são veículados.
Na Conclusão você precisa reponder 4 questões:
Reafirmar o problema antes disso. (Você reafirmou o problema, ok)
1 – O que precisa ser feito – respondeu
2 – Quem vai fazer – respondeu
3 – Como vai fazer- não respondeu – é o mais importante
4 – resultado disso. -0 respondeu
Acredito que sua nota poderia variar entre 650~750
Procure melhorar nesses pontos, acredito que o que lhe falta é se atentar mais ao formato da redação e o que é pedido em cada parágrafo.
abs
Samara@$
Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa > 200
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo > 160
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista > 120
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação > 120
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural > 160