As causas e consequências do desmatamento na Amazônia

        Nos últimos dias a população brasileira enfrentou recordes de temperaturas. Chegando ao extremo do INMET (Instituto nacional de meteorologia) registrar o recorde de 43,2°C, na cidade de São Paulo, conhecida pela garoa e seu clima fresco. Todos esses recordes de altas temperaturas que alcançamos no ano de 2020, são provenientes das queimadas, principalmente, da Amazônia e do Pantanal.

Segundo os dados do INPE (Instituto nacional de pesquisas espaciais) já foram queimados, só na Amazônia, o equivalente a 4,2 mi de campos de futebol, o efeito colateral é o calor excessivo provocado pelo aumento dos gases estufa na atmosfera. Além do aumento do gás carbônico, o principal gás liberado nas queimadas, inúmeros animais são feridos e mortos por conta dos incêndios, ou da fumaça resultante deles.

Segundo o National Geographic o motivo da biodiversidade da Amazônia ser tão grande, é justamente porque ela não pega fogo. Pelo menos não deveria pegar. “Basicamente, a Amazônia não queimava há centenas de milhares ou milhões de anos”, diz Magnusson, pesquisador especialista em monitoramento da biodiversidade no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) . Não é como na Austrália, por exemplo, onde o eucalipto morreria sem os incêndios regulares, ele disse. A floresta tropical não foi feita para o fogo.

A mobilização tem que ser geral. É importante que o poder legislativo crie políticas públicas de conscientização à preservação do meio ambiente, é necessário que exista o incentivo da sustentabilidade, e diminuição do consumo de carne, já que já foi comprovado, apesar da insistente negação do presidente brasileiro, que a Amazônia é queimada para a criação de gado. É de suma importância e urgência que isso seja considerado questão de saúde pública.