A transição de uma sociedade feudal em uma capitalista evidentemente resultou em uma melhora considerável do padrão de vida da população – na ciência conhecida como Demográfia, foi visto que o advento da revolução industrial resultou, por exemplo, na diminuição da mortalidade.Entretanto, se as enfermidades físicas foram contornadas de modo incisivo, as enfermidades mentais, como, por exemplo, a ansiedade, ainda se configuram como problemas.Desse modo, torna-se necessária a seguinte discussão: Como o advento da sociedade capitalista resultou nos altos níveis de ansiedade vistos na atualidade?
De início, urge que a causa dessa ascensão esteja explícita.Com a substituição do trabalho no campo pelo trabalho nas fábricas, a força de trabalho experienciou uma considerável aceleração do ritmo de produção – no campo o ritmo da produção é natural, nas fábricas é artifícial -, impulsionado pela lógica capitalista acerca do lucro – tempo é dinheiro.Com isso, o ritmo de trabalho da mão de obra começou a ser padronizado, de modo a desenvolver um objetivo comum que impulsionasse o rendimento industrial.Isso é consoante à ”teoria das personalidades” do psicanalista Erich Fromm, que trabalha a questão da alienação das pessoas – em especial, os trabalhadores das fábricas -, que seriam induzidos a seguir um modelo idealizado de produção, com perspectivas de realização profissional.
Ademais, é mister a compreensão em relação as consequências dessa situação.Em razão de uma alta expectativa da sociedade circundante em relação a produção de um indivíduo e em função da dificuldade do mesmo em alcançar aquilo que é apresentado como um padrão, a pessoa em questão tende a desenvolver um acentuado quadro de ansiedade, que é criado, majoritamente, em razão da falta de realização profissional e social que o mesmo experiencia.Isso corrobora com as observações feitas pelo Sociólogo Émile Durkheim, que relacionou o aumento dos suicídios da época das observações com o aumento da pressão da sociedade – o suicídio pode ser o resultado da não integração de uma pessoa no corpo social, algo impulsionado pela ansiedade.
Com base na análise dos dados supracitados, é premente que essa conjuntura seja contornada.No caso do Brasil, o Ministério da Educação, por meio de verbas governamentais, deve investir em palestras que discutam esse problema.Com base nisso, espera-se que, por meio de uma melhor compreensão acerca dos mecânismos citados, as pessoas possam desenvolver um maior senso crítico, que, nesse caso, em específico, resultaria em uma melhor abordagem – diminuição de cobrança interna, por exemplo – acerca dessa enfermidade.
AVALIEM COM BASE NAS COMPETÊNCIAS DO ENEM, POR FAVOR.
JacieliCosta
Olá, boa tarde !
Tudo bem por ai ?!
Com relação a sua introdução, achei um paragrafo totalmente correto e introdutório no objetivo de seu texto, foi vista a ideia de contextualização.
E quanto ao seus dois argumentos é notório a adição de ideias dos dois, mesmo cada um tratando de uma ideia diferente, um sendo a contextualização da diferença do trabalho do meio rural para o meio urbano, porém não pude notar um grande foco realmente com o problema da ansiedade em si na conclusão, lhe aconselho a aprofundar mais em ações com tal finalidade.
C1: 200
C2: 160
C3: 200
C4: 200
C5: 120
Total: 880