Aprendiz

Analfabetismo na Infância

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No livro “Pedagogia do Oprimido”, do filósofo Paulo Freire, desenvolve que a educação seria capaz de libertar o indivíduo da opressão social. Contudo, o analfabetismo na infância prejudica a formação de novos cidadãos contribuindo com a desigualdade social, logo, é prudente elaborar caminhos a fim de resolver o analfabetismo na infância no Brasil.

Em primeira análise, a alfabetização contribui para a formação social do indivíduo. Entretanto, a alfabetização tardia vai contra ao ideal proposto por Freire, uma vez que a defasagem educacional impede a entrada no mercado de trabalho devido a má qualificação profissional. Diante disso, a carência de alfabetização promove o aumento da desigualdade educacional, de modo que 29% dos brasileiros são analfabetos funcionais e 8% são absolutos segundo dados da IBOPE.

Em segunda análise, o baixo investimento no ensino público, devido ao descaso estatal, é responsável pela persistência do analfabetismo no Brasil. Assim, a falta de creches do Estado evidência 1,5 milhões de crianças sem creches de acordo com a BBC News, apontando a má formação acadêmica desde a infância como principal fator para que haja novos analfabetos na sociedade. Ademais, a ausência de creches para atender toda a população contribui para o analfabetismo sistêmico, uma vez que a educação infantil é imprescindível para a formação de novos cidadãos.

Portanto, o Ministério da Educação (MEC) deve criar novas creches públicas de qualidade e oferecer mais vagas a fim de atender toda a população. Ademais, compete ao Estado efetivar o que garante o Art. 6 da Constituição de 1988, proporcionando direito à educação e proteção à infância, com o intuito de conceder assistência e erradicar o analfabetismo no país. Assim, poderemos realizar o ideal proposto pelo filósofo Paulo Freire.

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2 Correções

  1. Competência I: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita- 200
    Nenhuma palavra errada, mesmo se tivesse o corretor iria mostrar ela

    Competência II: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 120~160
    —–Faltou o ano feito das pesquisas usadas como exemplo
    Competência III: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista 140~180
    —–Poderia ter aproveitado um pouco melhor os conectivos, mas foram bem utilizados sim
    Competência IV: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 160
    —–Texto está bem coeso, com muitos conectivos
    —–Eu sei como é ruim tirar esse tipo de palavra do texto, porém a palavra analfabeto se repete muito
    Competência V: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. 140
    —–Senti falta do detalhamento e uma proposta mais elaborada
    TOTAL
    760~~820

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  2. Achei bem apresentado, com termos bem colocados e diversas referencias, o que torna o texto bem informativo ao leitor, achei bem bacana a introdução pois primeiro foi contextualizado o assunto e após isso problematizado, dando assim argumentos e uma suposta solução ao decorrer da redação, os parágrafos também os vejo como bem apresentados ao possuírem divisões por frases dentro deles, tornando um texto mais pausado e não desviando o foco do leitor.

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