ANALFABETISMO FUNCIONAL NO BRASIL

Desde sua colonização até a conjuntura atual, o Brasil passou por uma série de mudanças, incluindo escravidão, tomada de território indígena e trocas de regimes governamentais. Reflexo disso é a má qualidade da alfabetização das comunidades mais carentes. Além disso, a falta de proficiência impede o analfabeto funcional de gozar plenamente dos seus direitos. Portanto, urge medidas de contenção dessa problemática por parte dos mais capacitados e das autoridades competentes.

Em primeiro plano, nota-se que a falta de estrutura familiar e a falta de incentivos, desestimulam os jovens menos favorecidos a dedicarem todo seu potencial aos estudos. Nesse ínterim, apenas 12% da sociedade é capaz de se comunicar no nível proficiente, como aponta estudos do Inaf ( Indicador de Analfabetismo ).

Outrossim, a dificuldade no raciocínio cognitivo, limita esses cidadãos de lutarem por seus direitos, pois não são capazes de se informarem sozinhos sobre os mais básicos, como os do código de defesa do consumidor, por exemplo. Logo, fica claro o descaso do Governo e sociedade civil organizada para com essa problemática. Pois já diria Kant, o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.

Isto posto, cabe ao governo e sociedade mais preparada buscarem alternativas para mudar o quadro do analfabetismo funcional no Brasil. Para tal, é dever do Ministério da Educação,  criar um programa de incentivo aos alunos de baixa renda por desempenho escolar, dando bonificações por alto rendimento. E, em segundo plano, o Ministério da Cidadania, desenvolver um programa de reforço escolar via internet e presencial, com ajuda de acadêmicos, como forma de estágio e voluntários.