No filme “Como estrelas na Terra”, dirigido por Aamir Khan, é retratado um cenário social em que a educação passou a ser vista como finalidade exclusiva ao mercado de trabalho, de forma que as escolas davam enfoque ao ensino conteudista. Nesse sentido, a narrativa gira em torno do protagonista Ishaan que não se adaptava ao modelo proposto, muitas vezes evidenciando a falta de senso crítico e autonomia do restante dos alunos. Fora do universo cinematográfico, essa realidade concorda com a educação no Brasil, onde o sistema educacional falho e falta de projetos oferecidos pelo governo vem contribuído para a acentuação do número de analfabetos funcionais.
É possível perceber a ineficácia de nosso ensino analisando o fato de que 3 em cada 10 brasileiros se encaixam nessa categoria, que consiste primordialmente na incapacidade que uma pessoa demonstra ao não compreender por exemplo textos simples, mesmo sendo capacitada a decodificar minimamente letras e números. Ou seja, é evidente a ausência de incentivo ao desenvolvimento dessas habilidades por parte da escola, que é a mesma que oferece a formação das pessoas presentes na estatística. Bem como na não estimulação do senso crítico e da autonomia dos alunos, tendo como reflexo a constituição de pessoas incapazes de gerar opinião fundamentada ou entendimento pleno de informações básicas.
Ademais, a falta de projetos educacionais por parte do governo, que vão além da sala de aula e das escolas, é um agravante a essa problemática. Uma vez que o afastamento da população a esse oferecimento gratuito dificulta a inclusão social, a geração de comunidades, o contato a universos culturais diferentes, e até mesmo a profissionalização: curso técnico, jovem-aprendiz, formação online, entre outros. Por conseguinte, tanto a formação pessoal quanto a profissional são comprometidas.
Por certo, é evidente a necessidade de investimento na melhora do sistema educacional brasileiro tão como em projetos educacionais, visando oferecer uma formação multifacetada, crítica e estimulante à autonomia do aluno. Assim sendo, devem atuar firmemente nessa causa as instituições educacionais e a instituição do governo, por meio da implantação de novas tecnologias, cursos e palestras gratuitas, fornecimento de conhecimento científico e cultural acessível, entre outros.
Lulugu
Olá, Ana. Tudo bem? Boa tarde!
Seu texto tem uma boa estrutura, porém ta carecendo de argumentos.
Na introdução você especificou que o que fomenta o analfabetismo funcional, que é a falha na educação brasileira, juntamente com a falta de projetos oferecidos pelo governo. OK! Estendi. (muito bom!)
No primeiro parágrafo de desenvolvimento, você não explicou o porquê que da falha e como ela afeta, colocando apenas dados sem fontes(isso é muito grave, pois soa como se você tivesse tirando ideias de sua cabeça, e, ser subjetivo não é argumentar).
No segundo parágrafo de desenvolvimento, você pecou, pois ficou muito contraditório. No inicio disse que a falta de projetos incentivava o analfabetismo, e, quando foi detalhar o porquê, disse que é a falar de interesse do cidadão, informando que existiam projetos com o “curso técnico e jovem aprendiz”, oferecidos pelo governo que o aluno não “aproveita”.
na conclusão, ficou bem estruturada, puxando todos ops ganchos exigidos, todavia, faltou esclarecimento. No mais, gostei muito de seu texto! Continue escrevendo que você, já, já garante 1000! Boa sorte!
AnaBeatrizSantos
Que texto incrível, meus parabéns!!
O seu texto é muito bem estruturado e apresenta pouquíssimos erros de ortografia.Observei que você utilizou o hífen na palavra “Jovem Aprendiz” não precisava. E no primeiro parágrafo de desenvolvimento, depois da palavra “compreender” caberia por uma vírgula antes de “por exemplo. Mas imagino que esses pequenos detalhes não influenciariam negativamente na sua nota. Acho que você poderia ter sido um pouco mais direita e objetiva na introdução, e tentar desenvolver mais a questão argumentativa nos parágrafos seguintes. Notei que não utilizou tópico frasal, se você tivesse colocado um ponto depois da frase “É possível perceber a ineficácia do nosso ensino.” E desse continuidade, já seria um ótimo tópico frasal. No segundo parágrafo achei que ficou um tiquin expositivo demais. Tenta desenvolver mais sua opinião e usar o argumento pra corroborar o que já foi dito. Na conclusão, que ficou ótima, acho que a banca daria por falta o detalhamento e a finalidade da proposta. Lembre-se de usar sempre (ação,agente,modo/meio,detalhamento e finalidade) E por fim, use mais conectivos para deixar o texto mais “amarrado” no mais parabéns, você está entrando em um ótimo nível. C1:200, C2: 160,C3:160,C4:200,C5:160 = 880
Anamarina
Sua redação está muito boa.
Porém seria muito interessante se você usasse referências socioculturais nos dois desenvolvimento,iria reforçar os seus argumentos.
E na conclusão senti falta do detalhamento da proposta de intervenção e no final a retomada do repertório sociocultural que usou na introdução.
Fora isso,sua redação está ótima!
Natalia12345
Eiii,
Seu texto tem uma boa estrutura, mas ta faltando alguns argumentos.
Na introdução você especificou que o que fomenta o analfabetismo funcional, que é a falha na educação brasileira, juntamente com a falta de projetos oferecidos pelo governo. OK!
No primeiro parágrafo de desenvolvimento, você não explicou o porquê que da falha e como ela afeta, colocando apenas dados sem fontes(isso é muito grave, pois soa como se você tivesse tirando ideias de sua cabeça, e, ser subjetivo não é argumentar).