Analfabetismo funcional no Brasil

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 Segundo John Stuart Mill , filósofo britânico , sobre seu corpo e mente o homem é soberano . Consoante tal ideal , verifica-se que ao longo da história o acesso e compreensão de informações tem sido um  fator relevante à manutenção da autonomia e do pensamento individuais . Contudo , é notória , nos dias atuais , a problemática do analfabetismo funcional a qual tem gerado celeumas não só com relação a construção da cidadania , mas também no que concerne ao processo educacional dos jovens brasileiros .
  Nesse sentido , cabe resgatar primeiramente o conceito de Cidadania vigente na Grécia Antiga o qual prevê a ativa participação da população tanto nas discussões quanto nas decisões políticas e sociais . Ou seja , sob esta ótica é necessário conhecer a realidade e as necessidades do lugar e da população para discuti-las e assim ser um membro efetivo da sociedade . Isso , por sua vez , não acontece caso o indivíduo seja um analfabeto funcional já que suas dificuldades na interpretação de conteúdos escritos o privam de uma grande parcela das informações e , consequentemente , interferem negativamente na concepção de mundo dessas pessoas tornando-as mais suscetíveis a manipulação e influência externas .
  Outrossim , há de se pensar ainda o papel do processo educacional no combate a esse analfabetismo . Assim sendo , é mister rememorar : uma das funções da escola é ajudar os alunos a formar o próprio senso crítico o qual se liga intimamente à recepção e ao entendimento das informações a disposição. Dito isto , fica visível que tal modalidade de ensino , por ser voltado à vida e às experiências do aluno , é algo que além da suma importância e utilidade no que tange ao dia a dia do discente , ainda o habilita na sua formação acadêmica fornecendo-lhe um melhor discernimento acerca da comunidade e da sociedade que o cerca .
  Por fim , objetivando mitigar a celeuma do analfabetismo funcional no Brasil , cabe ao Estado elaborar planos de enfrentamento para a problemática . Um desses planos seria uma reestruturação do processo educacional por parte do MEC . Esse projeto , seria realizado por meio da inserção de disciplinas relativas a interpretação textual e imagética para alunos até o ensino médio , dentro de escolas públicas e particulares . Ainda nessa projeção , poderiam haver também aulas para adultos nos contra turnos sendo ambas as aulas ministradas por profissionais capacitados e inteirados das realidades vigentes . Dessa forma , pode-se não só garantir uma formação efetiva para os brasileiros como a soberania crítica proposta pro John S. Mill.

esta redação foi feita por mim,  em papel , e conta (no original , escrito à mão ) com exatas 30 linhas . Apesar disso , saporra tem 36 linhas no computador então ficou aparentando ser muiiiiito maior do que realmente é nfbfshbhfvbh

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1 Correção

  1. iNTRODUÇÃO:
    vocabulário excelente, extremamente bem montado.

    DESENVOLVIMENTO 1:
    perfeito

    desenvolvimento 2:
    mister= não tenho certeza se esse termo ainda se usa, os corretores podem achar que é uma especie de “se mostrar que sabe”.
    Dito isto= isso

    conclusão:
    MEC= é necessário que você abra a sigla antes de colocá-la
    ambas as aulas= ambas.
    pode-se não só garantir uma formação efetiva para os brasileiros como a soberania crítica proposta pro John S. Mill= como também.
    parabéns!!!!!!!!

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