Analfabetismo funcional

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O mentor da educação para a consciência, Paulo Freire, costumava dizer que se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco algo muda. Fundamental para a mudança, por meio da educação, é a alfabetização. O ser humano funcionalmente alfabetizado é individualmente capaz de discernir conteúdos e exercer a cidadania de maneira plena. No Brasil, entretanto, uma grande parcela da população ainda é analfabeta funcional. Desigualdades e falhas nas políticas públicas educacionais mantêm o problema ativo. Com isso, faz-se necessária uma intervenção que busque extinguir o analfabetismo funcional em nosso país.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimentos (PNUD), 10% da população, mais rica, concentra 40% da renda brasileira. Notável, com esse dado, fica a desigualdade no Brasil. A desigualdade é um dos principais motivos da existência do analfabetismo. Crianças precisam percorrer diariamente quilômetros, até mesmo a pé, para chegarem à instituição. O que adicionado à necessidade de auxiliar a família nas despesas, torna-se motivo de desistência escolar.

Em consequente, essas crianças tornam-se adultos incapazes de discernir conteúdos e que enfrentam diversos empecilhos no exercício da cidadania. O analfabetismo funcional impossibilita a própria compreensão de acontecimentos e dificulta a absorção de informações. Em um processo eleitoral, por exemplo, analfabetos funcionais podem facilmente ser manipulados por notícias falsas, afetando a decisão de voto.

Portanto, fica evidente a importância da construção de uma sociedade funcionalmente alfabetizada. Nesse âmbito, cabe ao Ministério da Educação o dever de direcionar com equidade os recursos educacionais às regiões. Vale reforçar a importância do conhecimentos das peculiaridades de cada região, assim evitando a formulação de políticas públicas de gabinete.

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3 Correções

  1. C1: 200
    C2:120
    C3:80
    C4:160
    C5:40
    Então, achei a redação boa, porém, com alguns errinhos de acentuação que acabam por tirar pontos do texto. Boa introdução, mas achei a tese um pouco fraca; consequente, isso atrapalha um pouco a fluidez dos desenvolvimentos. Tmbm encontrei falta de criticidade nos desenvolvimentos e falta de repertório sociocultural, além de não encontrar o tópico frasal e ter pouco uso de conectivos. Por fim, achei a proposta de redação não muito bem elaborada; por meio de quem o ministério da saúde irá fazer a tal ação, e com que finalidade?? Fora a retomada alusão da introdução que faltou.

    Sempre há margem pra melhora, se tu treinar bastante, vai conseguir atingir uma nota alta, good luck, parça :)

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  2. Gostei da sua redação, você parece dominar o tema e escreve bem. Entretanto, sua introdução está com muitas informações o que acabou tirando a atenção das outras partes do texto e também me deixou um pouco perdida, além disso, os argumentos não ficaram bem explícitos. Outro ponto a ser destacado, é que faltou coesão entre as partes do texto e na sua conclusão faltou o detalhamento, lembrando na conclusão é necessário o agente, a ação, o modo e o efeito (para quê?). Com um pouco mais de treino vai ficar top.

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  3. gostei da sua redação, porém acredito que a introdução poderia ser um pouco menos, para acabar não tirando o foco do desenvolvimento 1 e 2, apesar de ter muitas informações e citações, o uso de todos juntos pode acabar diminuindo sua nota.
    Senti falta de mais conectivos, pois é algo que eles prestam muita atenção. Contudo, é uma redação muito bem escrita e que podemos ver que se tem conhecimento sobre o assunto.
    Tente escrever mais redações para se aperfeiçoar e prestar mais atenção nos pequenos erros que as vezes podem fazer sua nota aumentar muito.

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