De acordo com a lei do Marco Civil da Internet, no Brasil, todos os indivíduos têm direito à acessibilidade aos meios tecnológicos. Porém na situação pandêmica que a sociedade se encontra, a realidade é inteiramente controversa, isto porque, principalmente neste período, o uso das tecnologias tornou-se algo inevitável, auxiliando em todos os ramos da sociedade, entretanto, uma grande parcela populacional inabilitada para uso dos meios digitais foi afetada pelo analfabetismo digital, cujas causas se destacam a desigualdade socioeconômica e a ausência de formação básica no âmbito educacional. Portanto, torna-se necessário que medidas sejam tomadas para mitigar a situação.
Primeiramente, é importante destacar que conforme indicado pelo coeficiente de Gini, a desigualdade social expressou um aumento de 6,1% entre o primeiro e segundo semestres de 2020. Com isso, é notório que a economia foi fortemente impactada pela pandemia, gerando agravamento nos índices de analfabetismo digital, uma vez que, a falta de acesso às tecnologias por parte de pessoas com baixo poder aquisitivo faz com que estes indivíduos não tenham familiaridade com os meios tecnológicos, e por consequência, há um impedimento no processo de adaptação ao uso de tais meios.
Em segundo plano, é válido ressaltar que o impasse para o uso das tecnologias não é definido apenas por fatores econômicos, a ausência de grau de escolaridade básico é, também, um fator preponderante no aumento da taxa de analfabetismo digital pós-pandemia. Segundo o Inaf (Indicador de Analfabetismo Funcional), no Brasil, 3 a cada 10 indivíduos são considerados analfabetos funcionais, isto é, reconhecem letras e números, entretanto, são inaptos no que diz respeito à compreensão de texto. Desta forma, os índices de analfabetismo digital tornam-se ainda maiores, tendo em mente que pessoas que não possuem habilidade de leitura e escrita tendem a ter uma dificuldade substancial em utilizar as tecnologias, fazendo com que estes recursos se tornem desconhecidos.
Em virtude das problemáticas mencionadas, verifica-se a necessidade de uma intervenção vertiginosa. Logo, é dever do ministério da infraestrutura, mediante a verbas governamentais, realizar a distribuição mais justa de tecnologias e acesso à internet, incluindo as regiões periféricas, para que desta forma, haja uma acessibilidade maior aos meios digitais. Ademais, o ministério da educação, órgão responsável pela melhoria da educação, deve, por meio da contratação de profissionais da educação, realizar projetos para auxiliar na utilização das tecnologias, instruindo aqueles que não possuem habilidades com estes recursos. Desta forma, uma sociedade mais igualitária se consolidará na nação brasileira.
Darlan
Uauuu muito bom, realmente está uma redação ótima, mas não deixe de estudar, falta pouquissimas coisas para uma redação nota MIL, como um pouco mais de dados, sem muita repetiçoes de palavras e etc, mas fora isso está ótimo, parabéns, continue praticando
nota: 840
(Veja alguns videos de redação nota mil, talvez possa te ajudar ainda mais)
Fernanda8947
Uau! Primeiramente meus parabéns, essa é sem dúvida uma ótima redação!
Gostaria de chamar sua atenção para alguns aspectos, entretanto, embora sua construção de texto seja ótima, evite utilizar dados como argumentação, pois na hora do vestibular será muito difícil se lembrar com precisão das informações, o que pode comprometer seu texto. Procure sempre ler sobre o tema para desenvolver uma argumentação histórica, cultural, de autoridade entre outras para não ficar dependente de uma fonte de pesquisa na hora de escrever a redação, como você fez no primeiro parágrafo ao citar o “Marco Civil da Internet”.
Minha nota para sua redação seria de 900 pontos.
Adlamilly
Analfabetismo digital pós-pandemia
De acordo com a lei do Marco Civil da Internet, no Brasil, todos os indivíduos têm direito à acessibilidade aos meios tecnológicos. ALUSAO
Porém na situação pandêmica que a sociedade se encontra, a realidade é inteiramente controversa, isto porque, principalmente neste período, o uso das tecnologias tornou-se algo inevitável, auxiliando em todos os ramos da sociedade, entretanto, uma grande parcela populacional inabilitada para uso dos meios digitais foi afetada pelo analfabetismo digital, cujas causas se destacam a desigualdade socioeconômica e a ausência de formação básica no âmbito educacional. TESE
Portanto, torna-se necessário que medidas sejam tomadas para mitigar a situação.ENC ARGUMENTATIVO
D1 CAUSA Primeiramente, é importante destacar que conforme indicado pelo coeficiente de Gini, a desigualdade social expressou um aumento de 6,1% entre o primeiro e segundo semestres de 2020. COMPROVAÇÃO
CONSEQUÊNCIA Com isso, é notório que a economia foi fortemente impactada pela pandemia, gerando agravamento nos índices de analfabetismo digital, uma vez que, a falta de acesso às tecnologias por parte de pessoas com baixo poder aquisitivo faz com que estes indivíduos não tenham familiaridade com os meios tecnológicos, e por consequência, há um impedimento no processo de adaptação ao uso de tais meios.
OBS- Achei que aqui você poderia ter falado que a falta de acesso ao meio tecnológico advinda da baixa renda,causa um analfabetismo funcional no indivíduo,por ele não conseguir,como as outras pessoas ter acesso a uma informacao facil e de forma rápida , de várias fontes, Daí consequentemente ele replica esse analfabetismo na internet.
Em segundo plano, é válido ressaltar que o impasse para o uso das tecnologias não é definido apenas por fatores econômicos, a ausência de grau de escolaridade básico é, também, um fator preponderante no aumento da taxa de analfabetismo digital pós-pandemia. Segundo o Inaf (Indicador de Analfabetismo Funcional), no Brasil, 3 a cada 10 indivíduos são considerados analfabetos funcionais, isto é, reconhecem letras e números, entretanto, são inaptos no que diz respeito à compreensão de texto. Desta forma, os índices de analfabetismo digital tornam-se ainda maiores, tendo em mente que pessoas que não possuem habilidade de leitura e escrita tendem a ter uma dificuldade substancial em utilizar as tecnologias, fazendo com que estes recursos se tornem desconhecidos.
D2 ÓTIMO! SEM COMENTÁRIOS
Em virtude das problemáticas mencionadas, verifica-se a necessidade de uma intervenção vertiginosa. Logo, é dever do ministério da infraestrutura, mediante a verbas governamentais, realizar a distribuição mais justa de tecnologias e acesso à internet, incluindo as regiões periféricas, para que desta forma, haja uma acessibilidade maior aos meios digitais. Ademais, o ministério da educação, órgão responsável pela melhoria da educação, deve, por meio da contratação de profissionais da educação, realizar projetos para auxiliar na utilização das tecnologias, instruindo aqueles que não possuem habilidades com estes recursos. Desta forma, uma sociedade mais igualitária se consolidará na nação brasileira.
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PERFEITA
COMPETÊNCIAS 1 E 4(LINGUAGEM):
150+200
COMPETÊNCIAS 2 E 3 (TEMA E DISCUSSÃO)
100+200
COMPETÊNCIA 5
200
TOTAL 850