Analfabetismo Digital

No livro “O Doador de Memórias”, é retratado o cotidiano de uma sociedade utópica, onde não há dor tampouco desigualdade. Nesse sentido, tal premissa se vê presente no contexto brasileiro vigente, uma vez que a desigualdade oriunda da falta de conhecimento digital é uma questão recorrente. Logo, se faz necessário medidas afim de amenizar esse impasse que entre as principais causas estão uma educação deficitária e falta de recursos financeiros.

Sobre essa perspectiva, convém enfatizar que a falta de um ensino escolar de qualidade está entre as principais causas do problema. Nessa óptica, consoante ao filósofo Immanuel Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele.” Sob esse viés, fica clara a importância da educação na formação intelectual de um indivíduo. Dessa forma, é inaceitável que em pleno século XXI tal problema ainda persista.

Ademais, a ausência de rentabilidade é mais um dos fatores que agravam o impasse. Nesse contexto, de acordo com a OMS, uma parcela preocupante de brasileiros são analfabetos digitais. De maneira análoga a realidade brasileira, evidencia-se a problemática no País.

Fica evidente que a falta de educação e carência financeira são prejudiciais à formação digital do cidadão. Dessa forma, são necessárias mudanças. Para tanto, o Ministério da Educação em conjunto do Ministério da Economia à exemplo de recursos e disponibilização de profissionais da área da tecnologia, devem promover o conhecimento adequado para manuseio de computadores e celulares. Por meio de matérias inclusas nas grades curriculares de todas as escolas públicas. Nesse sentido, o intuito de tal medida é amenizar o crescente número de analfabetos digitais no Brasil. Feito isso, os brasileiros estarão mais próximos da igualdade utópica da ficção de Lois Lowry.