Ambiente e Patógenos.

          Há vários anos que a luta contra o desmatamento é marcada por divergências e desencontros. Alguns governos querem o crescimento econômico a qualquer custo, enquanto ativistas e a maioria dos cientistas defendem a sustentabilidade, que é o crescimento sem degradar o ambiente – evitando que animais fiquem fora do seu habitat natural.

          O desenvolvimento da pecuária é um exemplo que faz a sociedade, em geral, pensar. O Brasil é um grande criador e exportador de gado, a demanda de carne no mundo é enorme, os governantes veem nisso a oportunidade de alavancar o país economicamente sem observar o espaço que os rebanhos bovinos necessitam. É notório a responsabilidade, de uma parcela, dos grandes fazendeiros ou agricultores pelo o desmatamento, pois praticada por um indivíduo essa degradação é ínfima.

          Consequência disso, animais com patógenos desconhecidos podem adentrar regiões urbanas para procurar comida, abrigo e território. Isso fica claro quando se observa que grande parte das doenças com transmissão rápida advêm de animais, é o caso de Covid-19 decorrente do Sars-coV-2, que ainda não se sabe que espécie transmiti, mas que a origem é animal.

          Portanto, a responsabilidade de manter e preservar a natureza é principalmente dos governantes, pois eles são detentores do poder para criar as leis e não as burlarem, com objetivo restritamente econômico.