Alternativas para o aumento das doações de órgãos e tecidos mediante a morte encefálica no Brasil

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             O livro “Extraodinário” narra a história de Auggie Pullman, um garoto com uma doença rara que foi submetido a dezenas de cirurgias para se manter vivo. Fora da ficção, a realidade brasileira apresenta casos parecidos com o da obra, mas que, infelizmente, muitos destes não têm condições de realizar as operações, devido a falta de doação de órgãos e tecidos mediante a morte encefálica no Brasil. Nesse sentido, torna-se indubitável debater acerca de como esta problemática é intensificada pela negativa familiar e pelo restrito conhecimento científico quanto a preservação de órgãos no país.
Convém ressaltar, primeiramente, que a falta de divulgação da importância de se doar um órgão em uma morte encefálica acarreta na não permissão por parte dos parentes. Nesse viés, de acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, quase 50% das famílias não aceitam a doação, por isso, cada vez mais pessoas acabam não encontrando um doador. Sendo assim, os familiares tendem a não levar em conta a possibilidade de salvar uma vida, ficando com receio de interferir em algum processo de recuperação do ente querido.
Outrossim, a limitação dos conhecimentos sobre a preservação de órgãos fora do corpo também é um dos entraves para a doação. Nessa perspectiva, o filme “Mãos Talentosas” conta a descoberta de um médico quanto à separação de gêmeas siamesas que nasceram grudadas entre si pelo cérebro, possibilidade que ainda não havia sido constatada. Semelhantemente, o fato de órgãos humanos só poderem ser mantidos extracorporeamente por algumas horas dificulta muito a doação, pois, se houvesse mais tempo, a família poderia pensar melhor e os hospitais poderiam fazer os procedimentos com mais calma, melhorando até os preparatórios para o recebedor.
Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas com o intuito de aumentar as doações. É preciso que o Ministério da Saúde crie programas que incentivem o consenso do doador, ainda em vida, com sua família, por meio de auxílios financeiros e psicológicos para familiares que permitirem a doação, a fim de aumentar a sensibilidade e a importância para com aqueles que necessitam, ademais, cabe também à mídia juntamente à sociedade divulgar estes programas. Por meios como esses, será possível salvar a vida de mais pessoas e poder contar histórias como a de Auggie.

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4 Correções

  1. eai amg, vou tentar corrigir pelas competências do enem, lembrando q eu só sou um estudante.
    competência 1: 160, apresenta alguns desvios relacionados ao uso de vírgulas e não achei nada relacionado à pontuação.
    competencia 2: 200
    competencia 3: 200
    competencia 4: 200
    competecia 5: 160, é bom você detalhar o efeito além de retomar somente o filme, mas isso vai melhorando.
    parabéns, continue melhorando que vai dá tudo certo!//rt

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  2. eai amg, vou tentar corrigir pelas competências do enem, lembrando q eu só sou um estudante.
    competência 1: 160, apresenta alguns desvios relacionados ao uso de vírgulas e não achei nada relacionado à pontuação.
    competencia 2: 200
    competencia 3: 200
    competencia 4: 200
    competecia 5: 160, é bom você detalhar o efeito além de retomar somente o filme, mas isso vai melhorando.
    parabéns, continue melhorando que vai dá tudo certo!

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  3. O livro “Extraodinário” narra a história de Auggie Pullman, um garoto com uma doença rara que foi submetido a dezenas de cirurgias para se manter vivo. Fora da ficção, a realidade brasileira apresenta casos parecidos com o da obra, mas que, infelizmente, muitos destes não têm condições de realizar as operações, devido a falta de doação de órgãos e tecidos mediante a morte encefálica no Brasil. Nesse sentido, torna-se indubitável debater acerca de como esta problemática é intensificada pela negativa familiar e pelo restrito conhecimento científico quanto a preservação de órgãos no país.
    Convém ressaltar, primeiramente, que a falta de divulgação da importância de se doar um órgão em uma morte encefálica acarreta na não permissão por parte dos parentes. Nesse viés, de acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, quase 50% das famílias não aceitam a doação, por isso, cada vez mais pessoas acabam não encontrando um doador. Sendo assim, os familiares tendem a não levar em conta a possibilidade de salvar uma vida, ficando com receio de interferir em algum processo de recuperação do ente querido.
    Outrossim, a limitação dos conhecimentos sobre a preservação de órgãos fora do corpo também é um dos entraves para a doação. Nessa perspectiva, o filme “Mãos Talentosas” conta a descoberta de um médico quanto à separação de gêmeas siamesas que nasceram grudadas entre si pelo cérebro, possibilidade que ainda não havia sido constatada. Semelhantemente, o fato de órgãos humanos só poderem ser mantidos extracorporeamente por algumas horas dificulta muito a doação, pois, se houvesse mais tempo, a família poderia pensar melhor e os hospitais poderiam fazer os procedimentos com mais calma, melhorando até os preparatórios para o recebedor.
    Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas com o intuito de aumentar as doações. É preciso que o Ministério da Saúde crie programas que incentivem o consenso do doador, ainda em vida, com sua família, por meio de auxílios financeiros e psicológicos para familiares que permitirem a doação, a fim de aumentar a sensibilidade e a importância para com aqueles que necessitam, ademais, cabe também à mídia juntamente à sociedade divulgar estes programas. Por meios como esses, será possível salvar a vida de mais pessoas e poder contar histórias como a de Auggie.

    NOTA: 860

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  4. Farei esta correção com uma premissa que pode não servir pra você, mas imagino que sirva à enorme maioria das pessoas que ouviram que o texto que presta no Enem é só aquele que tem dados ou citações.

    Um texto com muitos dados num tema tão específico me levanta a suspeita de que são dados de textos de apoio, ou que são dados de uma pesquisa posterior ao conhecimento do tema.

    Preciso alertá-la, então, que o repertório baseado em texto de apoio limita a sua nota na Competência 2 a 120 pontos. Além disso, considerando a extrema dificuldade de ter esse tipo de repertório memorizado para todo e qualquer tema, é raro, daí que a aposta em dados pode não ser interessante. Só a título de reforço, ano passado o dado do texto de apoio era sobre depressão e um monte de gente tangenciou o tema por se concentrar nele.

    Há diversas estratégias argumentativas que você pode explorar e eu deixo essa sugestão de pesquisá-las, adotando a que melhor se encaixar às suas condições de prova, ou seja, você e só você. A título de curiosidade, algumas delas são: causa e consequência, exemplificação, comparação, interdisciplinariedade, prova factual… Enfim, tudo isso são alternativas aos dados estatísticos e às citações/argumentos de autoridade.

    Caso, porém, você se veja nessa condição maravilhosa de ter os dados em sua memória, fresquinhos, apenas tome um cuidado: não force dados de forma adequá-los ao tema, invertendo a lógica. Se o tema é sobre estigma, pouca força persuasiva terá o dado da doença mental, a não ser que você tenha uma habilidade dissertativa para isso, criando a relação que, a priori, não existe.

    De resto, os dados são excelentes recursos argumentativos. Meu problema com eles é que não foram feitos para serem memorizados. Em qualquer momento argumentativo na sua vida você terá acesso aos dados, menos nas provas.

    Além disso, se você costuma digitar suas redações e escreve-las depois ou mesmo não as escreve comece a escreve-las e tente utilizar somente os argumentos que você sabe (com treino você conseguirá fazer a sua redação rapidamente sem tantos auxílios de pesquisas).

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