Doação de órgãos. por favor coloquem a nota conforme as competências, se possível. Obrigada

Anteriormente, antes das Revoluções na medicina, muitas pessoas morriam pela impossibilidade de se fazer um transplante, por exemplo. Porém, com a 4º Revolução Industrial houve modernizações que levaram à melhoras em vários procedimentos de saúde. Assim, os avanços tecnológicos possibilitaram que os profissionais da saúde entendessem melhor o funcionamento do corpo e aprimorassem os equipamentos hospitalares, com o intuito de aumentar a segurança em exames e transplantes.

Primeiramente, é fato que grande parte da população brasileira não compreende como é dado o diagnóstico de morte encefálica, a incerteza quanto ao parecer médico promove o receio da permissão para a doação de órgãos. Nesse viés, vale ressaltar que o medo da familia na relação entre medico e paciente, no que diz respeito à omissão de algum procedimento para salvá-lo é o principal motivo da não autorização familiar. Contudo, é necessário ser mais humano, em um momento como esse, consoante ao sociólogo Immanuel Kant : ” Somos todos iguais perante ao dever moral”, qual seja, fazer o possível para salvar uma vida. Assim, sabendo que o doador nao é mais importante do que quem recebe a doação e vice-versa.

Por outro prisma, sabe-se que a não autorização ocorre devido ao preconceito social para com o procedimento. Ademais, segundo a revista istoé, em 2018, cerca de 40% de famílias diagnosticadas com morte encefálica negaram a doação dos órgãos. Nesse sentido, percebe-se que não há fundamentos científicos para a negativa da doação de órgãos. Já disse o filósofo Voltaire: “Os preconceitos são a razão dos imbecis”. Analogamente ao pensamento de Voltaire, enxerga-se que por trás do preconceito esta a negação de um dever moral da sociedade. Pois, no caso de não poder reverter um diagnóstico, pode-se salvar muitas vidas.

Logo, para sanar os impasses apresentados a respeito da insegurança no diagnóstico medico por morte encefálica  e quanto ao preconceito para com o procedimento, é dever do Ministério da Saúde promover campanhas de conscientização para explicar à população o que leva aos relatórios finais de pacientes com morte encefálico ou em estado terminal. Ainda, é importante que as palestras alcancem o maior numero de indivíduos com eficiência, ocorrendo em escolas publicas e privadas ao menos uma vez por ano, por meio de depoimentos de medicos e familiares que doaram e viram vidas sendo salvas pelos transplantes de órgãos, além da exposição de dados anuais de  pessoas que foram salvas graças as doações de terceiros.  Dessa forma, a fim de ampliar o saldo de doações e reduzir o numero de mortes decorrentes da negação de doação no Brasil.