Alternativas para a escassez de água no Brasil

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Em outubro de 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais importantes da história do Brasil: a Constituição Cidadã, cujo conteúdo garante no artigo °6 o direito a previdência social a todos. Entretanto, a escassez de água no Brasil impede que os cidadãos usufruam desse direito constitucional. Com efeito, a solução do problema pressupõe que se combata não só a invisibilidade da população brasileira, mas também a omissão do Estado.
Diante desse cenário, a falta de recursos hídricos para o povo fragiliza a dignidade humana. Nesse sentido, a Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada em 1948 pela ONU – assegura que todos os indivíduos fazem justiça a direitos básicos, a exemplo o acesso a água. Ocorre que, no Brasil, a nação está distante de vivenciar o benefício previsto pelas Nações Unidas, sobretudo por conta da constante seca no Nordeste, e atualmente no estado de São Paulo. Assim, se a população brasileira continuar a ser tratada como invisível, os direitos firmados em 1948 permanecerão como privilégios.
Ademais, a inércia estatal inviabiliza o combate a falta de água no país. A esse respeito, o filósofo John Locke desenvolveu o conceito de “Contrato Social”, a partir do qual os indivíduos deveriam confiar no Estado, que, por sua vez, garantiria direitos inalienáveis à população. Todavia, a atual seca evidencia que o Poder Público brasileiro se mostra incapaz de cumprir o contrato de Locke, na medida em que cidadãos continuam a sofrer com a realidade da crise hídrica, o que representa grave problema. Desse modo, enquanto a omissão estatal se mantiver, o Brasil será obrigado a conviver com uma das mais cruéis mazelas para o povo: a escassez de água.
É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas como alternativa para combater a problemática. Para isso, o governo – agente responsável pelo país – promova campanhas contra o desperdício de água, por meio de mídias sociais, como Instagram, Facebook e YouTube. Essa iniciativa terá a finalidade de romper a inércia do Estado e de garantir que o tratamento digno previsto pelas Nações Unidas deixe de ser, em breve, uma utopia no Brasil.

 

Ps: se puderem colocar a nota  de acordo com cada competência eu agradeço.

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1 Correção

  1. Olá, espero ajudar com a correção da sua redação com base no ENEM.

    Em outubro de 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais importantes da história do Brasil: a Constituição Cidadã, cujo conteúdo garante no artigo °6 o direito a previdência social a todos. Entretanto, a escassez de água no Brasil impede que os cidadãos usufruam desse direito constitucional. Com efeito, a solução do problema pressupõe que se combata não só a invisibilidade da população brasileira, mas também a omissão do Estado.

    >>> sua introdução está bem estruturada, só não consegui entender em que contexto a previdência social se encaixa na relação do tema da escassez de água.

    Diante desse cenário, a falta de recursos hídricos para o povo fragiliza a dignidade humana. Nesse sentido, a Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada em 1948 pela ONU – assegura que todos os indivíduos fazem justiça a direitos básicos, a exemplo o acesso a⚠️(à) água. Ocorre que, no Brasil, a nação está distante de vivenciar o benefício previsto pelas Nações Unidas, sobretudo por conta da constante seca no Nordeste, e atualmente no estado de São Paulo. Assim, se a população brasileira continuar a ser tratada como invisível, os direitos firmados em 1948 permanecerão como privilégios.

    >>> acredito que não tenha ficado muito claro como a população está sendo tratada como invisível? quem está fazendo com que isso aconteça? algumas perguntas não foram respondidas. entretanto, seu repertório e sua argumentação ficaram bem consistentes, apenas faltou esse aprofundamento. (C3)

    Ademais, a inércia estatal inviabiliza o combate a falta de água no país. A esse respeito, o filósofo John Locke desenvolveu o conceito de “Contrato Social”, a partir do qual os indivíduos deveriam confiar no Estado, que, por sua vez, garantiria direitos inalienáveis à população. Todavia, a atual seca evidencia que o Poder Público brasileiro se mostra incapaz de cumprir o contrato de Locke, na medida em que cidadãos continuam a sofrer com a realidade da crise hídrica, o que representa grave problema. Desse modo, enquanto a omissão estatal se mantiver, o Brasil será obrigado a conviver com uma das mais cruéis mazelas para o povo: a escassez de água.

    >>> novamente, reforço a importância de responder às possíveis dúvidas que podem surgir na cabeça do corretor, a omissão estatal se trata de que? falta de investimento? obras inacabadas? em que parte o estado falha?

    É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas como alternativa para combater a problemática. Para isso, o governo – agente responsável pelo país – promova campanhas contra o desperdício de água, por meio de mídias sociais, como Instagram, Facebook e YouTube. Essa iniciativa terá a finalidade de romper a inércia do Estado e de garantir que o tratamento digno previsto pelas Nações Unidas deixe de ser, em breve, uma utopia no Brasil.

    >>> percebe que em nenhum momento do tetxo você falou sobre desperdício ou sobre a desinformação da população? ou pelo menos não aprofundou? lembre-se que para sua conclusão fazer sentido, além de ter os 5 elementos conclusivos, você precisa resolver os dois problemas apresentados nos dois desenvolvimentos. caso isso não ocorra você perderá ainda mais pontos na C3, já que ela se trata de coerência textual. Logo, você pontuará na C5, mas terá prejuízos na C3.

    C1:200
    C2:200
    C3:120
    C4:200
    C5:200

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