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Alternativas para a diminuição do desperdício de alimentos no Brasil

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O documentário “Desperdício – A história da comida jogada fora”, de Anthony Bourdain, um chefe-celebridade, critica o grande número de alimentos que vão parar no lixo e, apresenta políticas para que tais bens sejam usados com sabedoria. No entanto, soluções para evitar desperdícios não são muito desfrutadas no território brasileiro, ao contrário do ato de desperdiçar, que é, diariamente, alavancado pelas fases na qual o alimento passa, bem como os péssimos hábitos dos consumidores. Nesse contexto, o próprio homem favorece o descarte, ao mesmo tempo que dificulta alternativas para um modo de vida sustentável.

Em primeira análise, é evidente que os alimentos desperdiçados são frutos de um caminho que começa na produção e termina na mesa do consumidor. Sob esse viés, o documentário nacional “Cultura do desperdício”, revela como mantimentos são perdidos em toda a cadeia produtiva, da colheita ao consumo. Nesse sentido, é possível observar como a sociedade é periódica no processo de descartar, visando sempre manter “o melhor”, tanto na questão da qualidade, quanto na visual e estética do produto. Desse modo, persiste a chamada “Cultura da desordem”, termo utilizado por Luciana Quintão, idealizadora do documentário, em que o desperdício se tornou uma questão social, cultural, sendo normalizado e, ocasionando empecilhos para sua resolução, visto que, o mesmo envolve diversas camadas.

Ademais, o consumismo exacerbado por parte dos indivíduos corrobora o problema. Nessa perspectiva, é possível observar como a “Cultura da fartura”, e o seu modo de vida em que “é melhor sobrar do que faltar”, está incorporada na vida do brasileiro, uma vez que, hábitos de não reaproveitar sobras, fazer compras mensais abundantes, e preparar porções exageradas, são atividades comuns no dia a dia do cidadão. Com isso, fica nítida a contribuição da “Cultura da fartura” para os mais de 40 quilos de comida que são jogadas no lixo anualmente no Brasil, como afirma a Embrapa, sendo que essa quantidade seria suficiente para alimentar 13 milhões de pessoas. Diante disso, fica entendido que, a infeliz situação retratada se prorrogará enquanto não houver uma “cultura” que preze pelo reaproveitamento ao invés da descartabilidade.

Frente a tal problemática, faz-se urgente que, o Ministério do Meio Ambiente, com o auxílio do governo federal, elabore cartilhas e campanhas, físicas e digitais, com o intuito de esclarecer e informar, desde os produtores aos consumidores, a importância de combater o desperdício, através de dados que mostrem o quão crítica é a situação na sociedade, e, a reaproveitar o que seria descartado, mediante receitas e instruções sobre qual fim, sustentável, dar àquele alimento. Supermercados, poderiam recorrer à doação ao perceberem que tem produtos que não estão no seu melhor estado para venda, mas que ainda são consumíveis. Somente assim, políticas semelhantes as que Anthony aborda em seu documentário, ganharão mais destaque, impacto e espaço, acarretando um modo de vida mais sustentável na sociedade brasileira.

(Obs: eu fiz todo o texto achando que o tema era apenas o desperdício, e quando me dei conta que tinha algo antes, apenas fiz algumas alterações. Então, eu particularmente não faço ideia se tá coeso o suficiente, ou se não houve fuga ao tema. Se puderem me ajudar, ficarei grata ;-))

 

 

 

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2 Correções

  1. Tema: Alternativas para a diminuição do desperdício de alimentos no Brasil

    INTRODUÇÃO:
    O documentário “Desperdício – A história da comida jogada fora”, de Anthony Bourdain, um chefe-celebridade, critica o grande número de alimentos que vão parar no lixo e, (*sem vírgula aqui) apresenta políticas para que tais bens sejam usados com sabedoria. No entanto, (*as) soluções para evitar desperdícios não são muito desfrutadas no território brasileiro|1|, ao contrário do ato de desperdiçar, que é, diariamente, alavancado pelas fases na qual o alimento passa|2|, bem como os péssimos hábitos dos consumidores. Nesse contexto, o próprio homem favorece o descarte, ao mesmo tempo que dificulta alternativas para um modo de vida sustentável|3|.

    1 – O termo “desfrutar” fica um tanto estranho nesse contexto, você poderia ter usado algo como “a procura de soluções não são incentivadas” ou “não há comprometimento da sociedade com essa questão do desperdício”. Todavia é apenas uma sugestão.
    2 – Essa construção também ficou algo incomum, tipo o sentido que tem é “o ato de desperdiçar é incentivado pelas fases na qual o alimento passa” tipo, como assim? Para mim, não faz o menor sentido falar que as fases de um alimento me incentivam a desperdiçá-lo. Não sei o que você queria inferir com isso, por isso não sei se devo lhe aconselhar a especificar mais…
    3 – Solicito sua atenção nessa parte, pois, na minha humilde opinião, seria mais pertinente colocar essa oração como consequência da anterior. Como assim? Veja: “(…) Nesse contexto, infere-se que o próprio homem favorece esse descarte, consequentemente, dificultando a formulação e a aplicação de alternativas mais viáveis para um modo de vida sustentável”. Mas isso é apenas uma sugestão.

    — Bom, foi deixado em claro a tese, tem-se uma alusão legítima, pertinente e produtiva! Ademais, encaminha-nos aos argumentos que serão desenvolvidos!

    PS: tente evitar expressões”não muito conveniente”, pois pode ser rotulada como marca de oralidade. Seja objetiva “é inconveniente” ou “não é conveniente”.
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    DESENVOLVIMENTO 01:
    Em primeira análise, é evidente que os alimentos desperdiçados são frutos de um caminho que começa na produção e termina na mesa do consumidor. Sob esse viés, o documentário nacional “Cultura do desperdício”, revela como mantimentos são perdidos em toda a cadeia produtiva, da colheita ao consumo. Nesse sentido, é possível observar como a sociedade é periódica no processo de descartar, visando sempre manter “o melhor”, tanto na questão da qualidade, (*sem vírgula aqui) quanto na (*no) visual e (*na) estética do produto|4|. Desse modo, persiste a chamada “Cultura da desordem”, termo utilizado por Luciana Quintão, idealizadora do documentário |3|, em que o desperdício se tornou uma questão social, cultural, sendo normalizado e, ocasionando empecilhos para sua resolução, visto que, (*sem vírgula aqui) o mesmo|1| envolve diversas camadas.|2|

    1 – O uso da expressão “o mesmo” como pronome é um erro, pois tal expressão tem várias funções, mas ser pronome não é uma delas.
    2 – Esse período foi o mais complicado em termo de fluidez da leitura. Portanto, indico que reescreva essa parte sem pressa. Vou dá um exemplo:
    “(…) idealizadora do documentário, tal expressão diz respeito ao desperdício sendo normalizado pelas massas, visto que é uma questão sociocultural e envolve diversas problemáticas – conjuntura que tolhe a sua resolução.”
    3 – Sempre que for citar algo que já foi citado, tente optar por utilizar uma expressão como o “supracitado”.
    4 – Tem-se uma redundância, afinal de contas, visual é sinônimo de estética.

    — Fora alguns erros, temos um desenvolvimento bom, que retoma e desenvolve a ideia do desperdício, que é causado pelas “fases dos alimentos”.

    PS: Tente evitar produzir muitas informações na conclusão do parágrafo, pode fazer com que você se enrole com as ideias e acabe sem fechar as ideias que precisam ser fechadas.
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    DESENVOLVIMENTO 02:
    Ademais, o consumismo exacerbado por parte dos indivíduos corrobora o problema. Nessa perspectiva, é possível observar como a “Cultura da fartura”, e o seu modo de vida em que “é melhor sobrar do que faltar”, está incorporada na vida do brasileiro, uma vez que, (*sem vírgula aqui) hábitos de não reaproveitar sobras, fazer compras mensais abundantes, e preparar porções exageradas, (*sem vírgula aqui) são atividades comuns no dia a dia do cidadão. Com isso, fica nítida a contribuição da “Cultura da fartura” para os mais de 40 quilos de comida que são jogadas no lixo anualmente no Brasil, como afirma a Embrapa, sendo que essa quantidade seria suficiente para alimentar 13 milhões de pessoas. Diante disso, fica entendido que, (*sem vírgula aqui) a infeliz situação retratada se prorrogará enquanto não houver uma “cultura” que preze pelo reaproveitamento ao invés da descartabilidade.

    — Não temos nada muito novo, a propósito a premissa do consumismo poderia ter sido encaixada no primeiro desenvolvimento.

    — Antes de irmos à conclusão. Gostaria de dizer que, ao meu ver, o tema não foi abordado na sua amplitude, uma vez que não houve a dissertação das possíveis alternativas que poderiam ser aplicadas no combate ao desperdício… Porém não tenho 100% de certeza que houve tangência, sei que não houve fuga, mas tangência fica difícil de dizer… Ainda estou aprendendo sobre esse assunto, para que minha correções indiquem precisamente quando houve ou não tangência.
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    CONCLUSÃO:
    Frente a tal problemática, faz-se urgente que, (*sem vírgula aqui) o Ministério do Meio Ambiente (*Agente), com o auxílio do governo federal, elabore cartilhas (*Ação) e campanhas, físicas e digitais, com o intuito (*Efeito) de esclarecer e informar, desde os produtores aos consumidores, a importância de combater o desperdício, através|1| de dados (*Meio) que mostrem o quão crítica é a situação na sociedade, e, a reaproveitar o que seria descartado (?), mediante (*Meio2) receitas e instruções sobre qual fim, sustentável, dar àquele alimento. Supermercados (*Agente 2), poderiam recorrer à doação (*Ação2) ao perceberem que tem produtos que não estão no seu melhor estado para venda, mas que ainda são consumíveis. Somente assim, políticas semelhantes as que (*às que) Anthony aborda em seu documentário, ganharão mais destaque, impacto e espaço, acarretando um modo de vida mais sustentável na sociedade brasileira (*Detalhamento de efeito).

    1 – Não recomendo o uso de “através”, que literalmente significa atravessar algo, use “por meio” em seu lugar.

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    Vamos lá!

    C1 – 120pts: Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita.

    C2 – 200pts: Desenvolveu o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.

    C3 – 160pts: Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.

    C4 – 160pts: Seu texto foi marcado pela presença constante de elementos coesivos e poucas repetições e poucas inadequações.

    C5 – 200pts: Elaborou muito bem a proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.

    Somando, então, temos: 840pts!

    Apesar de não ter sido muito precisa, espero ter ajudado em alguma coisa, bjs e boa sorte em sua jornada!

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  2. Ambas as propostas apresentam escassez de informações e complementações. Segue abaixo as notas:
    C1. LÍNGUA PORTUGUESA: 120 PONTOS (Erros de ortografia (digitação talvez), Erro de singular/plural e períodos extensos com acentuação equivocada)
    C2. ABORDAGEM / GÊNERO: 120 PONTOS (Estabelece outros conceitos, porém não os vincula de forma aprofundada a argumentação).
    C3. DEFESA / COERÊNCIA: 120 PONTOS (Apresenta uma defesa inicial porém a coerência é quebrada devido à carência de aprofundamento).
    C4. COESÃO E ARTICULAÇÃO: 120 PONTOS (a coesão é prejudicada por alguns desvios apontados correção).
    C5. PROP. DE INTERVENÇÃO: 120 PONTOS (Apresenta proposta com a aplicabilidade e viabilidade que deixam a desejar devido a estruturação das mesmas-duas propostas).
    NOTA FINAL: 600
    Bons estudos e parabéns por escrever novamente, essa é a minha mais objetiva análise espero que possa ajudá-lo.

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