Durante a revolução industrial, o capitalismo sofreu uma ascendência por conta da produção em massa. O método de administração científica, de Frederick Taylor, visava a padronização e a melhora de produtividade para o aumento de oferta no mercado. Analogamente, os alimentos transgênicos, cuja existência provêm de plantas geneticamente modificadas, constituem a maior parte da alimentação brasileira devido sua facilidade de produção. Nesse sentido, não só esses produtos corroboram para o aumento do capital do país, como também, atendem os consumos do mercado.
Em primeiro plano, evidenciar à amplificação do capital é importante para ater-se a relevância do uso desses alimentos. O Brasil, além de ser um dos maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo, faz parte do rank das 10 melhores economias mundiais, isso por conta de seu PIB (Produto interno bruto) que vem, em maior parte, da agricultura. Neste âmbito, essas atividades produtivas, no Brasil, são de suma importância, já que, o mercado brasileiro de tecnologia ou de outras indústrias é extremamente fraco. Desse modo, faz-se necessário a utilização desses meios sintéticos e modernos de produção.
Em segunda premissa, o sortimento de alimentos ao indivíduo se configura como algo primordial. A lei da oferta e demanda, criada por Adam Smith ainda na economia clássica, diz, quanto maior é a oferta menor é o preço e quanto menor é a oferta maior é o preço. Sendo assim, os alimentos transgênicos, por serem de mais fácil implementação e produção, encontram-se como um amigo do bolso dos consumidores, já que, devido a grande quantidade dos mesmos o barateamento dos produtos é inevitável. Assim, os mais pobres são beneficiados por consequência dessa manufatura.
Torna-se imperativo, então, desenvolver medidas que ajam sobre as informações supracitadas. Então, é preciso que o MEC (ministério da educação), em parceria com ministério da agricultura, pecuária e abastecimento, promova “Workshop”, em escolas, sobre a importância e a utilidade de alimentos transgênicos. Tais atividades devem ser direcionadas aos alunos do Ensino Médio, porém, o evento pode ser aberto à comunidade. Além disso, podem ser ofertadas atividades práticas, como dinâmicas, a fim de tratar o tema de forma lúdica. A partir dessas ações, espera-se promover a construção de um Brasil melhor.
GustavoMend
Boa noite Paulo Ricardo, gostei muito da sua redação!! Muito bem contextualizada e coesa com apenas alguns desvios que irei comentar a seguir…
INTRODUÇÃO
Sua introdução, no que tange à escrita, está ótima, mas tenho alguns alertas a fazer. O texto dissertativo-argumentativo exigido no Enem, requer a problematização do tema e senti falta desse aspecto não só na introdução, mas no decorrer dos desenvolvimentos também. Como muitos dizem, para fazer redação no Enem tem que ter olhar de sogra: enxergar problema em tudo kkkkkk… Por esse motivo, deixo aqui a dica: tente problematizar o tema nas suas redações, para esse tema escolhido você poderia falar dos malefícios que uma dieta baseada nesses alimentos podem trazer…
DESENVOLVIMENTO 1
A meu ver, não se usa vírgula após o conectivo “já que”, pois outros conectivos semelhando, como “uma vez que…”, dispensam seu uso… Então, a menos que tenha plena convicção de que o uso da vírgula é devido, sugiro que escolha a opção mais segura como “visto que” e “uma vez que”, ambas sem vírgula após. Além disso, é preferível usar outro conectivo porque “já que” foi repetido ao longo do texto….
DESENVOLVIMENTO 2
Aqui é possível perceber o uso indevido da vírgula novamente, pois não se usa vírgula para separar o verbo dos seus complementos como em “…clássica, diz, quanto maior é a oferta menor é o preço e quanto menor é a oferta maior é o preço”. Minha dica é: se essa foi uma citação direta, isto é, se a lei da oferta e demanda foi escrita por Adam Smith com essas palavras, a pontuação deveria ser da seguinte forma: …na economia clássica, diz “quanto quanto maior é a oferta menor é o preço e quanto menor é a oferta maior é o preço”, isso resolveria o problema da vírgula inadequada. Entretanto, se a lei da oferta e demanda não foi escrita com essas palavras considere usar o verbo diz seguido do pronome relativo “que”, ou seja, “diz que”.
CONCLUSÃO
Na conclusão, vou te dar uma dica que já ouvi de muitos professores: não comente a estrutura do seu texto… Como assim? Nós somos tentados a escrever, muitas vezes, coisas do tipo “segundo os fatos mencionados…”, “de acordo com os fatos supracitados”, “levando em consideração o que já foi dito…” etc… Tudo isso, passa a impressão para o corretor de que te faltou repertório de conectivos para conectar o que você está prestes a dizer com o que já foi escrito… Portanto, evite usar expressões desse tipo…. Quanto à proposta de intervenção, não tenho o que falar, exceto sobre o uso inadequado da vírgula depois da palavra “Workshop”… No mais, sua proposta está completa, parabéns!!
Dica Extra 1:
Eu também tinha muitaa dificuldade no uso da vírgula, na verdade eu achava que sabia usá-la em qualquer situação kkkk, mas foram as aulas do professor Noslen no Youtube (sobre esse assunto, claro) que me ajudaram bastante… Então deixo essa recomendação aqui
Dica Extra 2:
No Enem, por exemplo, o gênero da redação é dissertativo-argumentativo. Isso significa que não conta apenas dissertar, contextualizar e usar repertório produtivo, é preciso também preencher seu texto com Marcas de Autoria, ou seja, opinião crítica sobre o problema abordado e, na sua redação, senti falta…
Em resumo, queria dizer que gostei do panorama geral da sua redação, em especial as citações de Adam Smith e Taylor (Fiz 7 semestres de Administração e tranquei esse ano), passei um bom tempo conhecendo as teorias desses caras kkkkk. Desejo sucesso, sua redação pode atingir nota máxima sim, basta para isso corrigir pequenos desvios…