ALIMENTAÇÃO IRREGULAR E OBESIDADE NO BRASIL

Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, o aumento das taxas de obesidade no Brasil, entre 2006 e 2018, passou de 11,8% da população para 19,8%. Por resultado disso, tornou-se uma das principais causas de morte, ultrapassando até o cigarro. Portanto, é indispensável que se avalie as possíveis explicações e consequências para que este percentual continue aumentando.

Após a Segunda Guerra Mundial, iniciou-se um constante crescimento na produção dos produtos industrializados, sobretudo daqueles lotados de gorduras, sódio, açúcares e proteínas. Esta produção logo alavancou um consumismo em grande escala destes industrializados. Apesar das campanhas sobre evitar a ingestão destes alimentos, as pessoas ainda buscam estes produtos mais gordurosos e nada nutritivos, por conta do prazer que oferecem.

No Brasil, 18,6% da população é obesa, sendo estas também consumidoras dos industrializados. Porém, estes indivíduos não sabem os prejuízos que tais produtos acarretam na saúde. A alimentação irregular está relacionada ao desenvolvimento de algumas doenças, sendo: hipertensão, obesidade, diabetes tipo 2 e até mesmo câncer. Portanto, a ingestão de alimentos como: frutas, verduras, legumes, cereais e grãos, é substancial para uma alimentação e vida mais saudável.

Fica claro, à vista disso, que deve-se buscar maneiras para resolver este problema. O governo deve promover programas que facilitem a compra de alimentos orgânicos, financiando a produção de pequenos agricultores e, consequentemente, diminuindo os preços. Por meio disso, faz-se possível a diminuição do percentual das taxas de obesidade no Brasil.