Alfabetização do Brasil: passado, presente e futuro

A dificuldade da alfabetização no Brasil se dá por inúmeros fatores estruturais, sendo alguns deles: desigualdade social, trabalho infantil, evasão escolar, além das complicações regionais – principalmente do nordeste. Entretanto,  há também problemas na forma com a qual a escola tenta ensinar.

Primeiramente, a Unesco aponta que o analfabetismo, no Brasil, se concentra entre pobres, pretos e nordestinos. Essa situação se dá por dificuldades de ir à escola – por ser longe ou de difícil acesso -, pela necessidade precoce de se começar a trabalhar e ajudar no sustento da casa, entre outros. Logo, antes de tentar resolver isso construindo mais e mais escolas, é preciso olhar mais atentamente, para o que provoca a evasão escolar dentro de cada contexto da vida do brasileiro.

Entretanto, manter o aluno envolvido nas aulas envolve outras questões. Segundo dados do IBGE, em 2019, mais da metade das pessoas com 25 anos ou mais não concluíram o ensino médio, e no nordeste esse número aumenta para 3 a cada 5 pessoas (cerda de 60,1%). Em vista disso, pode-se destacar motivos para dados tão adversos, além dos supracitados, a falta de interesse, provinda tanto da falta de aptidão dos professores, quanto por não ver no conteúdo estudado algo pelo qual valha a pena aprender.

Contudo, uma das formas de resolver esse problema, cabe ao Ministério da Educação melhorar a formação do educador – tornando mais rígidos os critérios de aprovação -, e adicionar à grade curricular do aluno assuntos essenciais para a sua vida – como: economia, atualidades, saúde etc. -, pois assim daria motivação às crianças e adolescentes a permanecerem na escola além de que, como, sabiamente, afirmou Padre Antônio Vieira “a boa educação é moeda de ouro. Em toda parte tem valor”.