No filme, “Central do Brasil”, passa-se a história de Dora, uma amargurada ex professora que ganha dinheiro escrevendo cartas para analfabetos com a falsa promessa de enviar aos seus familiares. De maneira análoga, o longa retrata a realidade de muitos brasileiros que encontram-se vulneráveis a educação tecnológica por não terem condições de acessar o mundo virtual o que configura como um grande desafio no Brasil. Faz-se profícuo observar a educação digital como garantia da dignidade humana e a divisão regional que robustece a desigualdade social como pilares fundamentais da problemática.
Sob um primeiro enfoque cabe avaliar a alfabetização digital como condição básica para a dignidade humana. Acerca disso, o iluminismo consolidou, no século XVIII, a Declaração de Direitos Humanos e Cidadão e estabeleceu que todos os seres humanos fazem jus a condições dignas de subsistência. Ocorre que não há como promover a qualidade de vida prometida pelos iluministas sem alfabetizar de forma moderna o indivíduo – visto que a educação é um direito constitucional de todos- de modo que a ausência desse fundamento abre margem à exclusão social.
Faz-se mister, ainda, salientar a divisão regional que favorece a dificuldade no acesso à inclusão tecnológica social. De acordo com a regionalização brasileira, do Teórico da Geografia Pedro Geigher, o território possui uma organização heterogênea, o qual inclui uma “Core Área” de região Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Sob tal ótica, esses locais são privilegiados, já que engloba a capital e as cidades mais desenvolvidas tecnologicamente e financeiramente. Visando as diferenças que corroboram para o analfabetismo digital, as outra regiões do Brasil, como Norte e Nordeste, são desfavoráveis em consequência da escassez desses serviços técnicos e monetários.
Assim, medidas exequíveis são importantes para combater o analfabetismo digital no Brasil. Necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério da Educação será revestido em campanhas midiáticas, palestras e investimentos em infraestruturas. Tais soluções, devem ser realizadas através de visita pedagógica em comunidades para incentivar a importância da aprendizagem tecnológica no atual século e a construção de antenas, ponto de Wi-fi em regiões carentes, afim de baratear a internet e a instrução de como usa-la para acessar plataformas educacionais. Dessa forma, atenuar-se-á, em médio e longo prazo o impacto nocivo do problema na sociedade.
PauloGabriel168
o filme, “Central do Brasil”, passa-se a história de Dora, uma amargurada ex professora que ganha dinheiro escrevendo cartas para analfabetos com a falsa promessa de enviar aos seus familiares. De maneira análoga, o longa retrata a realidade de muitos brasileiros que encontram-se vulneráveis a educação tecnológica por não terem condições de acessar o mundo virtual o que configura como um grande desafio no Brasil. Faz-se profícuo observar a educação digital como garantia da dignidade humana e a divisão regional que robustece a desigualdade social como pilares fundamentais da problemática.”
Gostei muito da introdução , mas acho que da pra usar outros conectivos.
Gostei muito da