Estudante

Ajuda Humanitária

  • 1

Segundo a Lei da Inércia, de Newton, a tendência de um corpo é permanecer parado quando nenhuma força é exercida sobre ele. Fora da Física, é possível perceber a mesma condição no que concerne a ajuda humanitária e as dificuldades enfrentadas para mantê-la ativa. Dentre os inúmeros motivos que levam aos atritos para dar assistência às pessoas em situação de risco, é incontestável que a falta de recursos financeiros, e, a ausência de segurança a quem presta os serviços são grandes empecilhos. Assim, hão de ser analisados tais fatores, a fim de que se possa liquidá-los de maneira eficaz.

Em primeiro plano, a dificuldade para se arrecadar recursos financeiros corrobora o problema. É fato que a arrecadação de meios para a ajuda não cresce no mesmo ritmo que os conflitos. Diante disso, com o aumento periódico de catástrofes, problemas sociais, desastres e crises, a arrecadação (principalmente financeira) fica incompatível com a demanda necessária, pois tais fatores afetam quem disponibiliza tais recursos, e quem se beneficia com eles. Dessa forma, é colocado em risco programas e operações de assistência e, o bem estar de quem precisa deles para sobreviver.

Ademais, a falta de segurança aos trabalhadores contribui para ocorrência do problema. Isso se confirma ao se analisar as áreas onde ocorrem ações humanitárias; são áreas remotas, com pouca segurança e marcada por catástrofes naturais ou conflitos armados. Uma trágica consequência da falta de segurança foram as vítimas fatais da ONG Médicos Sem Fronteiras, onde muitos profissionais foram mortos durante bombardeios na Síria e no Afeganistão. Com isso, o medo e as dificuldades se tornam inimigos dessa causa, deixando (mais uma vez) vítimas do lado de quem doa e de quem recebe o apoio.

Logo, a fim de mitigar o problema é preciso que: o Estado, por seu caráter abarcativo forneça meios para que todos aqueles que prestem ajuda humanitária cheguem com segurança ao seu destino, por intermédio de meios para transitar entre um lugar e outro, e equipes de segurança para alertar sobre situações arriscadas, por exemplo; a mídia, através do seu grande alcance, deverá veicular campanhas para arrecadação de recursos para ajudar ONGs e/ou pessoas que se encontram em situações de risco. E, somente assim, tirando as pedras do meio do caminho, as ações humanitárias poderão continuar com mais frequência e com menos empecilhos.

 

 

Compartilhar

4 Correções

  1. O repertório que você usou em sua introdução é bom, porém, não está referenciado. Ao citar a lei da inércia você deveria ter explícitado que a mesma pertence ao físico Isaac Newton e não somente como Newton. Exceto por esse erro o seu primeiro parágrafo esta ótimo: apresenta repertório para a contextualização do tema e duas causas para o problema apresentado.
    No D1 você repetiu o verbo arrecadar e a segunda frase desse parágrafo ficou sintaticamente vaga com a palavra ” meio”. Após a palavra ‘ pois’ faltou uma vírgula. Você também repetiu a palavra ‘tais’ e a palavra ‘quem’.Em síntese, o seu segundo parágrafo apresenta inúmeras repetições, o que revela a carência de sinônimos em seu vocabulário além de falta de repertório sociocultural para embasar o argumento 1.
    O D2, embora apresente repertório, novamente está escasso de sinônimos, e como consequência, repetição demasiada de palavras.
    Por fim, sua conclusão está incompleta, poi não apresenta o meio pelo qual a proposta de intervenção será aplicada e também sua finalidade. Além disso, para uma boa conclusão, o sistema de correcao do Enem exige apenas uma proposta de intervenção por parte do candidato, na redação, e, desde que esta esteja completa, o que não é o seu caso.

    • 1
  2. Essa coisa da Lei de Newton, além de ser um pouco clichê, como descrito na outra correção, também está fora de contexto, pois, se um país ficar “parado” até que alguém intervenha, ninguém sairia do lugar, além de tangenciar o tema

    (Modelo ENEM): fora da regra padrão, possui mais de 30 linhas, 4 parágrafos de 8 linhas= 32

    O tema está mal desenvolvido, da a entender que vc se perdeu no meio da explicação e fica batendo sempre na mesma tecla. Você se precipitou um pouco ao citar a falta de recursos no 1º parágrafo, mas no 2º o citou novamente, deixando isso um pouco confuso

    “são áreas remotas, com pouca segurança e marcada por catástrofes” erro de concordância.

    Ataques contra hospitais não são acidentes, eles mesmos descrevem que isso ocorre como forma de prejudicar os civis e pressionar o governo

    Na conclusão vc escreveu: “forneça meios para que todos aqueles que prestem ajuda humanitária cheguem com segurança ao seu destino”, mas não descreveu isso em nenhuma outra parte da redação

    De forma resumida a redação está mal articulada, com alguns desfalques quanto ao conhecimento em relação ao tema e falta repertório sociocultural, para realizar alusões com o tema, acho que para este, seria válido o filme que ganhou o óscar em 1998, “Cemitério dos Vagalumes”

    • 1
  3. Não achei a introdução compatível com o tema ;
    Em primeiro plano soa clichê ;
    ”(principalmente financeira)” evite usar os parênteses
    ” (mais uma vez) ” parênteses sem necessidade
    ”a fim de mitigar o problema é preciso que: o Estado” não acho esses dois pontos bacana na conclusão, achei a conclusão boa mas o foco dela está meio disperso.
    Num geral, achei a redação simples e útil, tente redistribuir os seus dados ao longo dos parágrafos, evitando que algum argumento fique muito longo e massivo e procure um repertório melhor, principalmente para introduzir.

    • 1
  4. Começo de redações tem que ser afirmativo, você tem que impor sua opinião afirmativa para convencer o leitor da sua critica. Também é recomendável evitar iniciar sua dissertação com clichês, isso deixa ela fraca e sem autenticidade.
    A banca sempre da um tema e o(s) textos motivadores sempre com o mesmo assunto, no seu desenvolver da dissertação você fugiu um pouco do tema, tenha cuidado.

    Espero ter ajudado.

    • 0

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.