Adoção no Brasil

Segundo o escritor Setfan Zweig em sua obra literária “Brasil, país do futuro” o Brasil de certo seria uma nação do futuro, com grande desenvolvimento econômico e social. Contudo, a partir da dificuldade dos órfãos serem adotados, no século XXI, é perceptível que esse futuro ainda não chegou.

 

Primeiramente, é necessário destacar que o processo da adoção é uma vítima de preconceito pela sociedade, de tal forma que se mostra perceptível através da cultural popular, por exemplo, em obras cinemáticas, como a “Órfã”, filme americano de terror, onde é retrata a vida de uma menina recém adotada que se rebela contra a nova família. Dessa forma, inegavelmente esse preconceito é fruto de um pensamento retrógrado, que não enxerga nos adotados filhos legítimos.

Além disso, outro entrave no processo é o custo, por conseguinte de famílias precisarem custear um advogado particular, uma vez que segundo uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2019, metade dos brasileiros vive com menos de quinhentos reais mensais, sendo assim, para a maioria da população torna-se quase impossível esse gasto. Enfim, é de extrema necessidade a criação de medidas que tornem a adoção acessível à população de menor renda.

 

Portanto, visando o aumento da adoção no Brasil é necessário que o Ministério da Educação crie o projeto “Adote!”, por meio dele realize campanhas publicitárias na televisão, contendo depoimentos de famílias que realizaram a adoção, e suas experiências positivas com o processo, afim de que o preconceito contra os órfãos seja eliminado. Também deve por meio do projeto fornecer um advogado para os interessados em adotar. Somente assim, a adoção no país poderá, enfim, se tornar eficiente, e os órfãos encontrarão um lar.