Adoção no Brasil

  Na série Grey’s Anatomy, os personagens Derek e Meredith se ver impossibilitados de ter filhos biológicos, e optam por adotar Zola, uma menina africana. No entanto, a realidade no Brasil não é a mesma retratada na série pois em grande maioria a um certo “padrão” entre os adotantes. Nesse viés, fatores que dificultam a adoção são as preferências de estereótipos quanto à falta de informação.

  Primeiramente, segundo o Cadastro Nacional de Adoção (CNJ), 19,7% dos pretendentes dispostos a adotar em só aceitam crianças brancas. Dessa forma é possível revelar que o estereótipo fala mais alto na hora de acolher, deixando os vulneráveis tanto na hora da adoção quanto a ficarem à mercê de um sistema que demora muito para ocorrer a legitimação. Ademais, então para o índice de “adoção tardia”, o que é quando chega uma certa idade dificulta ainda mais.

  Em uma análise mais aprofundada, a falta de informação influencia muito para o índice de crianças e adolescentes na fila de espera seja grande. Tendo em vista que muitos não sabem que pessoas solteiras podem ser adotante, desde que tenham 18 anos e seja pelo menos 16 anos mais velho que o menor, segundo o site JusBrasil. Sob esse viés, observa-se que se houvesse mais informações e esclarecimentos de como ser um adotante, aumentariam as quantidades de adoções.

  Dessa maneira, fica claro que o problema, que é necessário que medidas sejam tomadas. É necessário que o Cadastro Nacional de adoção (CNJ), em parceria com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), promova palestras informativas sobre como funciona a ação no Brasil, fazendo com que mais pessoas tenham acesso a essas informações por meio de redes sociais e com cartazes em locais públicos, de modo que as as filas de espera diminuam.