Acessibilidade e inclusão no Brasil

Desde a antiguidade até em tempos modernos, as pessoas com deficiência (PcD) sofriam preconceito e eram consideradas prenúncio de tempos ruins. No Brasil atual, entretanto, houveram avanços no que pauta à acessibilidade das PcD em relação a séculos passados. Todavia, estas evoluções não foram suficientes, visto que esta minoria ainda sofre com problemas desde a falta de inclusão escolar, devido ao despreparo dos professores, até a dificuldade de locomoção nos centros urbanos despreparados para tal.

Neste contexto, de acordo com o filósofo Kant, o ser humano é o que a educação faz dele. No entanto, é importante ressaltar que as PcD, no Brasil, têm sido privadas de um ensino inclusivo nas escolas regulares, pois há poucos professores capacitados para educá-los adequadamente. Tal afirmativa se comprova, pois o índice de matrículas no ensino regular, para surdos, caiu pela metade no ano de 2017, como dito por dados liberados pelo Inep neste ano, o que inibe o acesso pleno as educação por parte das PcD.

Ademais, está previsto na Constituição Nacional que é dever do Estado assegurar a acessibilidade das PcD. Entretanto, é evidente que tal tarefa não está sendo cumprida, pois ainda há um grande número de calçadas estragadas, que impedem a locomoção segura deficientes visuais, além transportes públicos que não conseguem transportar mais de um cadeirante. Dessarte, é notório o descaso governamental em relação a minoria supracitada, o que não deixa o país se apartar totalmente de característica de séculos atrás.

Mediante a esses impasses, medidas devem ser tomadas. O governo federal deve, por meio da criação do projeto “Vida acessível”, assegurar a inclusão social de todas as pessoas com deficiência e a acessibilidade deles em qualquer âmbito da sociedade. Dessa forma, o projeto consiste, primeiramente, na inserção de novos transportes públicos que consigam transportar mais cadeirantes e na reconstrução de calçadas para a locomoção de deficientes visuais. Além disso, o governo deve obrigar que em todas as escolas haja professores dedicados aos cuidados de alunos com deficiência e que todos saibam a se comunicar com os surdos, por meio da língua brasileira de sinais. Por fim, tal medida tem o intuito de assegurar a inclusão e acessibilidade de todas as PcD e cumprir o que está prescrito na Carta Magna.