Abandono paternal no Brasil

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No filme “Os Croods”, da Dreamworks, o personagem Grug tem um grande zelo por seus filhos e, por vezes, até arrisca a vida para garantir a proteção de sua família. No entanto, na sociedade brasileira, o que caracteriza o comportamento dos pais é o oposto, visto que o abandono paterno é uma realidade que afeta muitos indivíduos. Nesse sentido, a mentalidade social e a insuficiência legislativa destacam-se como ocasionadores desse problema.

A princípio, cabe ressaltar que a noção equivocada da mulher como única ou majoritária responsável pela criação dos filhos ainda permeia no pensamento da população. A título de ilustração, normalmente, as bonecas bebês são vistas como brinquedos femininos, revelando que os cuidados maternos são inseridos desde cedo enquanto os paternos não são estimulados entre os meninos. Como reflexo desses ideais patriarcais, os genitores adotam uma postura de descaso material e/ou afetivo em relação a seus filhos, os quais são vítimas de vários impactos psicológicos, como a falta de identificação, por não conhecer suas origens. Logo, esse cenário alarmante precisa ser revertido para que nenhuma criança sofra com o abandono.

Outrossim, a existência de leis com objetivo de punir aqueles que não contribuem no cuidado de sua progenitura não consegue coibir a irresponsabilidade paternal. Sob tal perspectiva, na música “Papaoutai”, o cantor belga Stromae afirma: “Todo mundo sabe como fazer bebês, mas ninguém sabe como fazer pais”. Tal crítica evidencia que ser pai é mais que o papel masculino na formação do embrião: exige uma série de deveres que devem ser tomados no cuidado com os descendentes. Todavia, infelizmente, essas obrigações nem sempre são cumpridas, mesmo diante do conhecimento das punições legais para esses atos. Isso ocorre porque muitos homens não assumem a paternidade e saem impunes. Com base nisso, o Estado deve adotar medidas mais incisivas para impedir esses casos de imprudência.

Portanto, a fim de garantir a contribuição afetiva e financeira dos pais na vida dos filhos, urge que o Ministério da Mulher, da família e dos Direitos Humanos realize campanhas de conscientização mediante a divulgação de propagandas que ressaltem a importância da participação dos genitores, além de incentivar que o lado paternal seja fomentado nos garotos. Somado a isso, mudanças legislativas são necessárias para tornar a lei mais rígida e, assim, impedir que os pais fujam de suas responsabilidades. Só assim, a atitude de Grug não será restrita às histórias ficcionais.

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4 Correções

  1. Primeiramente, vou corrigir conforme o modelo do Enem ( através das 5 competências). Sou apenas uma estudante, ok? Desculpe qualquer erro, vamos lá.

    No filme “Os Croods”, da Dreamworks, o personagem Grug tem um grande zelo por seus filhos e, por vezes, até arrisca a vida para garantir a proteção de sua família. No entanto, na sociedade brasileira, o que caracteriza o comportamento dos pais é o oposto, visto que o abandono paterno é uma realidade que afeta muitos indivíduos. Nesse sentido, a mentalidade social e a insuficiência legislativa destacam-se como ocasionadores desse problema.

    A princípio, cabe ressaltar que a noção equivocada da mulher como única ou majoritária responsável pela criação dos filhos ainda permeia no pensamento da população. A título de ilustração, normalmente, as bonecas bebês são vistas como brinquedos femininos, revelando que os cuidados maternos são inseridos desde cedo enquanto os paternos não são estimulados entre os meninos. Como reflexo desses ideais patriarcais, os genitores adotam uma postura de descaso material e/ou afetivo em relação a seus filhos, os quais são vítimas de vários impactos psicológicos, como a falta de identificação, por não conhecer suas origens. Logo, esse cenário alarmante precisa ser revertido para que nenhuma criança sofra com o abandono.

    Outrossim, a existência de leis com objetivo de punir aqueles que não contribuem no cuidado de sua progenitura não consegue coibir a irresponsabilidade paternal. Sob tal perspectiva, na música “Papaoutai”, o cantor belga Stromae afirma: “Todo mundo sabe como fazer bebês, mas ninguém sabe como fazer pais”. Tal crítica evidencia que ser pai é mais que o papel masculino na formação do embrião: exige uma série de deveres que devem ser tomados no cuidado com os descendentes. Todavia, infelizmente, essas obrigações nem sempre são cumpridas, mesmo diante do conhecimento das punições legais para esses atos. Isso ocorre porque muitos homens não assumem a paternidade e saem impunes. Com base nisso, o Estado deve adotar medidas mais incisivas para impedir esses casos de imprudência.

    Portanto, a fim de garantir a contribuição afetiva e financeira dos pais na vida dos filhos, urge que o Ministério da Mulher, da família e dos Direitos Humanos realize campanhas de conscientização mediante a divulgação de propagandas que ressaltem a importância da participação dos genitores, além de incentivar que o lado paternal seja fomentado nos garotos. Somado a isso, mudanças legislativas são necessárias para tornar a lei mais rígida e, assim, impedir que os pais fujam de suas responsabilidades. Só assim, a atitude de Grug não será restrita às histórias ficcionais.

    Abigail, achei sua introdução ótima, suas teses estão claras, repertorio sociocultural também, mas se você for ver alguns modelos de redações nota mil, vai notar que ao final de cada parágrafo sempre tem um ”encaminhamento argumentativo. Lhe aconselho a usa-los, alguns exemplos: ”Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que sociedade integrada seja alcançada,” ou ”Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro,”

    Seu desenvolvimento 1 está bom, mas senti falta de um repertorio ou dado estatístico para confirmar/ dar credibilidade ao que você está apontando.

    5 Elementos:
    Agente – ok
    Ação – ok
    Meio/ Modo – ok
    Finalidade – ok
    Detalhamento – faltou

    Comp I –200
    Comp II – 160
    Comp III – 200
    Comp IV- 200
    Comp V – 180

    Total = 940

    Você está no caminho, se atentando alguns detalhes o mil vem. Espero ter ajudado de alguma forma, abraço!

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    Não sei corrigir mas acho que sua redação esta excelente, a mensagem é clara e a sua medida de intervenção tá ótima também. Continue assim!!!
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  3. (nota: sou uma estudante que também busca melhorar a escrita da redação)

    Olá, vou dar primeiro a nota segundo a banca do ENEM e depois passo para as disposições gerais:

    C1: 160
    C2: 200
    C3: 160
    C4: 200
    C5: 160
    TOTAL: 880

    Agora, vou elencar algumas pontuações mais específicas:

    ° “No entanto, na sociedade brasileira, o que caracteriza o comportamento dos pais é o oposto, visto que o abandono paterno é uma realidade que afeta muitos indivíduos. Nesse sentido, a mentalidade social e a insuficiência legislativa destacam-se como ocasionadores desse problema[1].” Introdução, transição para a problemática e tese explícita no estilo “causa-causa”: ok!

    ° “A princípio, cabe ressaltar que a noção equivocada da mulher como única ou majoritária responsável pela criação dos filhos ainda permeia [2]no pensamento[…]”. Aqui, creio que a palavra “no” possa ser melhor substituída somente pelo artigo “o”, visto que “algo permeia o pensamento”.

    ° “Como reflexo desses ideais patriarcais, os genitores adotam uma postura de descaso material e/ou afetivo em relação a seus filhos, os quais são vítimas de vários impactos psicológicos, como a falta de identificação, por não conhecer suas origens. Logo, esse cenário alarmante precisa ser revertido para que nenhuma criança sofra com o abandono[3].” Argumentação muito consistente e lógica, mas não notei nenhum repertório aqui (nem dados ou qualquer outra coisa). Como a temática é mais comportamental, creio que diversas filósofas feministas poderiam caber numa citação sobre o tema do patriarcado, como Virginia Woolf e Simone de Beauvoir, por exemplo.

    ° “Todavia, infelizmente[4], essas obrigações nem sempre são cumpridas[…]”. A vírgula aqui está um pouco equivocada, já que (eu acho) que o predicado foi separado do sujeito – o que não pode acontecer.

    ° “Portanto, a fim de garantir a contribuição afetiva e financeira dos pais na vida dos filhos, urge que o Ministério da Mulher, da família e dos Direitos Humanos realize campanhas de conscientização mediante a divulgação de propagandas que ressaltem a importância da participação dos genitores, além de incentivar que o lado paternal seja fomentado nos garotos[5]”. A única coisa que não encontrei foi o detalhamento nessa proposta de intervenção. A frase “além de incentivar que o lado paternal seja fomentado nos garotos” seria isso ou é um resquício de uma segunda proposta de intervenção (de um total de três)?

    Por fim, visualizei que a frase de fechamento retoma o que foi dito na tese; uma das coisas que aproxima seu texto daquilo que é chamado “texto-circuito”, parabéns. Só acrescentaria que, embora suas argumentação ao longo da redação tenha ficado muito boa e consistente, é sempre bom considerar repertórios pertinentes (já que só foram usados dois) – pois essa é uma das competências levada em conta na correção. No mais, fica meu conselho de continuar treinando sua escrita, já que isso só nos aprimora. Até! =)

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  4. Boa tarde!!!
    Eu gostei muito da sua redação,a leitura ficou muito fluida,pois voce trouxe agrumentos interressantes e utilizou uma linguagem clara.
    Introdução-Muito bem , sua introdução está prefeita, colocou um ótimo repertório para esse tema.
    Seu desenvolvimento está muito bom também, você passou uma segurança enorme para o leitor de que realmente sabia sobre o tema proposto. Conseguiu colocar informações necessárias e importantíssimas.
    Na sua conclusão eu não tenho nem oque argumentar. está completa, dando ênfase em quem e oq deve fazer oque para

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