Abandono de incapaz no Brasil

Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que o abandono de incapaz no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto do abandono de uma pessoa que está sob cuidados de um responsável, quanto da irresponsabilidade em deixar uma criança sem observação. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade
Primeiramente, é fulcral pontuar o abandono de incapaz deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de macanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, o abandono pode ser entendido como deixar uma criança, idoso ou uma pessoa com problemas mentais, que está sob seu cuidado, sozinhas em um lugar sem a presença de um responsável por perto. Muitos não conseguem se defender com problemas que possam surgir, pela falta motora e capacidade psíquica da pessoa. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
Ademais, é imperativo ressaltar a irresponsabilidade do responsável como promotor do problema. Partindo desse pressuposto, muitos pais deixam seus filhos em casa, sem ninguém por perto e saem, muitas vezes só voltam no outro dia. Isso pode resultar na perda da guarda ou até mesmo em prisão. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que a irresponsabilidade do responsável contribui para a perpetuação desse quadro deletério.
Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar o abandono de incapaz, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de contas da União direcione capital que, por intermédio do governo, será revertido em tornar as leis que já existem mais rígidas, através de reunião com o Senado Federal e a Delegacia de Proteção a criança e adolescente(DPCA), visando diminuir o número de abandonos. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, o impacto nocivo do abandono de incapaz no Brasil, e a coletividade alcançará a Utopia de More.

*Podem colocar a nota final e das competências por favor.