Segundo o filósofo polonês Zygmunt Bauman “Não são as crises que mudam o mundo, e sim como reagimos a elas”. Sob tal ótica, entra em evidência que – diante à dificuldade do cidadão moderno em diferenciar fatos de opiniões – o Brasil, no hodierno cenário global, propende-se a trazer respostas negativas, visto que a falta de capacitação e olhar crítico dos usuários, vem gerando a disseminação, em escala exponencial, de notícias falsas e compartilhamentos alienados por parte dos envolvidos. Destarte, torna-se fulcral a ampliação de medidas a fim de atenuar as consequências negativas deste contexto.
Em primeiro plano, é imperativo salientar que a não análise crítica das informações e a falta de preparo dos usuários, infelizmente, corrobora à exacerbação do problema. Partindo desse pressuposto, é de grande valia destacar que a não responsabilização dos causadores, nos quais podemos mencionar – entre os principais – a inatividade da esfera pública, defronte a esta problemática, contraria as ideias do francês dramaturgo, e filósofo, Jean-Paul Sartre, que aborda o homem como um ser condenado a ser livre e responsável por tudo o que faz. Neste viés, fica evidente que o convívio em sociedade reclama encargos a cada indivíduo, sendo necessário caucionar que o não cumprimento desses retarda a resolução do empecilho, contribuindo para a perenização desse quadro deletério.
Em segundo lugar, é válido reconhecer como esse panorama supracitado sintetiza condições perfeitas para a propagação de notícias falsas Acerca disso, é pertinente deslocar, ao assunto em voga, o discurso do físico e matemático inglês Isaac Newton, no qual ele conceitua a Lei da Inércia, a qual defende que um corpo tende a permanecer em repouso até que uma força maior atue sobre ele, fazendo-o mudar de percurso. De maneira análoga, a possibilidade de dirimir essa difusão de “fake news” sem a devida aplicação de deliberações, vai de encontro ao conceito de Newton, dado que se não for aplicado novas formas de combater essa problemática, o cenário estará, ainda mais, sujeito a problemas derivados das afirmações dúbias. Faz-se mister, portanto, a dissolução dessa conjuntura de forma emergencial.
Depreende-se, em suma, a premência de providências capazes de mitigar essa problemática. Logo, cabe ao Ministério da Educação — ramo do Estado responsável pela formação civil — inserir nas escolas, desde a tenra idade, a disciplina de Educação digital, de cunho obrigatório em função da sua necessidade, além de difundir campanhas instrucionais, por intermédio das mídias de grande alcance, com o fito de desenvolver, desde a infância, a nação no que tange ao aspecto crítico. Ademais, compete à população ficar atenta às informações que recebem, de modo a não compartilharem as informações duvidosas e denunciarem aquelas que se fazer necessário. Quiçá, assim, tal hiato reverter-se-á, fazendo “jus”, deveras, àquilo que fora apregoado por, também sociólogo e professor, Bauman.
mx
Olá, parabéns pela redação!! Arrasou, não sou especialista, mas já vai minha humilde correção.
Obs: Tente deixar o seu roteiro mais elaborado, adorei a introdução, cuidado com os conectivos e as vírgulas
COMPETÊNCIA 1: 180
COMPETENCIA 2: 120
COMPETÊNCIA3: 200
COMPETENCIA 4: 180
COMPETENCIA 5: 200
TOTAL: 880
Jéssica Pereira
Primeiramente queria dizer que não sou especialista em redação e não sou a melhor corretora mas vou dar a minha opinião sincera.
UAAAU! eu amei muito a sua redação, a sua linguagem culta está ótima e com certeza eu daria +900 pontos pra você.
A única coisa que eu arrumaria são os conectivos, fora isso eu adorei sua redação.