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A VIOLÊNCIA OBSTETRÍCA COMO REFLEXO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER BRASILEIRA

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 Na obra “O grito” , do expressionista Edvard Munch, é retratado o medo circunspecto na aparência de um personagem envolto de um meio nefasto e de profunda desolação. De forma semelhante, esses sentimentos também estão presentes nas mães vítimas de violência obstétrica – refletindo a agressão contra a mulher na sociedade. Desse modo, é essencial discorrer sobre a negligência governamental e a falta de empatia, como impulsionadores desse cenário hostil. 

              Nesse sentido, é válido retomar o aspecto supracitado quanto à inoperância estatal como catalisador dos impactos das agressões obstétricas. Isso ocorre, porque há uma escassez de políticas públicas que tenham como objetivo minimizar essas ações por parte das equipes médicas. A esse respeito, destaca-se o conceito de Bauman,  “Instituições Zumbis”- teoria onde as instituições não cumprem as suas funções,que nesse quesito condiz com o Governo Federal do Brasil. Logo, é inaceitável esse posicionamento do Estado em meio a um problema social de tamanho impacto no puerpério das vítimas dessa violência.

             Além disso, é essencial denunciar a escassez de empatia dos médicos com as mães que estão vivendo um momento sonhado – o nascimento do bebê, como um alicerce do reflexo da agressão contra mulheres no parto. Sob essa ótica, tal realidade problemática ocorre pois é notório que uma mulher em situação de vulnerabilidade é um “prato cheio” para homens machistas, que abusam de sua posição de médico para violar o corpo das pacientes com toques indevidos.Nesta perspectiva, exemplifica-se isso com o caso de grande repercussão nacional da influenciadora digital Shantal Verdelho , que durante o parto de sua primogênita foi violentada por um famoso obstetra de São Paulo.Com isso, enquanto medidas não forem tomadas,mais gestantes tendem a passar por situações como a da influencer.

                Há,portanto, a urgência de combater os casos de violência obstétrica, que configura um grave problema na estrutura brasileira. Para tal, é intrínseco que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos crie o Plano Nacional da Violência Obstétrica , por meio do direcionamento de verbas.Nesse sentido,a finalidade dessa medida é dar assistência às vítimas e, de forma legal, punir os culpados. Assim,consequentemente, serão atenuados os sentimentos das mulheres representados na obra de Edvard Munch.

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3 Correções

  1. Competências

    I: demonstrar domínio da língua portuguesa; 
    Nota:160

    II: compreender a proposta de redação e os conceitos das áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo; 
    Nota:160

    III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; 
    Nota:200

    IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; 
    Nota:160

    V: elaborar uma proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos direitos humanos e considerando a diversidade sociocultural. 
    Nota:160

    Dúvidas: [email protected]

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  2. Eu vejo um problema na proposta de intervenção que ta incompleta porque voce citou do a gente (quem), ação (o que), efeito (para que) e detalhamento, faltou só o modo (como). Também já que vc citou duas causas, é necessário ter 2 propostas de intervenção, no caso uma completa e a outra incompleta. a introdução esta boa e o desenvolvimento tbm

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  3. Olá! Em meu ponto de vista, a introdução e os desenvolvimentos estão bons. Só vejo um problema na proposta de intervenção que ta incompleta pq vc citou do a gente (quem), ação (o que), efeito (para que) e detalhamento ai faltou só o modo (como). Também já que vc citou duas causas, é necessário ter 2 propostas de intervenção, no caso uma completa e a outra incompleta.

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