A violência no trânsito em questão no Brasil

Segundo a Constituição Federal de 1988, todo cidadão tem direito à vida e ao bem-estar social. Todavia, a violência no trânsito impede que tais garantias sejam usufruídas por parte da população brasileira, devido à irresponsabilidade dos indivíduos e ineficácia governamental.  

A princípio, conforme Jean-Paul Sartre, filósofo francês, “a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”. Esse pensamento se evidencia, mediante os inúmeros acidentes no tráfego ocasionados, devido às atitudes humanas, como dirigir usando o celular, está em alta velocidade ou sob efeito do álcool. Nessa ótica, o meio social se configura como derrotada, tendo em vista a presença da violência em detrimento do direito à vida.  

Outrossim, de acordo com Aristóteles, filósofo grego, “o papel da política é promover o bem-estar social”. No entanto, o que se observa é a negligência governamental diante desse impasse, visto que se nota a precariedade das estradas e sinalizações, por falta de recursos, favorecendo o crescimento da impetuosidade no trânsito. Desse modo, é inaceitável que em um Estado dito democrático, a ideia aristotélica não seja constatada, de fato, na prática.  

Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para alterar esse cenário. Destarte, o Governo deve, por meio dos impostos pagos pelos cidadãos, direcionar apoio financeiro as cidades, com a viabilização de recursos tecnológicos e contratação de profissionais, de modo a proporcionar melhorias nas estradas e aumentar a fiscalização, melhorando a locomoção populacional e punindo os infratores. Assim sendo, os indivíduos vão usufruir dos seus direitos constitucionais, tornando a sociedade brasileira mais justa.