A VIOLÊNCIA NA ESCOLA EM QUESTÃO NO BRASIL

Segundo Jean-Paul Sartre, importante representante do existencialismo,” A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”. No entanto, ao analisar o contexto das escolas brasileiras,  nota-se uma oposição ao pensamento do filósofo francês em relação ao repúdio às formas de agressões. Nessa perspectiva, não há dúvidas de que a violência no ambiente acadêmico é um desafio para o Brasil, o qual ocorre devido ao irrespeito aos profissionais da educação, bem como a persistência do bullying.

A priori, um dos fatores contribuintes para a acentuação da problemática, é  a agressividade contra os professores. Sob esse prisma, a pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), demonstrou que o Brasil lidera o “ranking” de casos de violência contra os docentes. Embora a existência da Lei 13.663, que tem como finalidade combater atos violentos nas instituições escolares, ainda permanece o desrespeito com a classe. Este, é resultado da carência de ações que fomentem a fortificação do vínculo entre os participantes da comunidade escolar e escassez de discussões sobre o tema.  

Ademais, o bullying é outro fator que colabora com a continuidade das agressões. Por essa ótica, Cléo Fante, educadora brasileira, afirma que as atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, é uma das formas de violência mais crescentes no mundo e que acontece em vários cenários, por exemplo, na escola. Adicionalmente, Paulo freire expõe nas obras o poder de transformação que a educação possui para modificar positivamente a sociedade. A partir disso, é imprescindível a participação da esfera educativa para elucidar esse entrave da comunidade acadêmica.

Infere-se, portanto, que a violência no ambiente acadêmico brasileiro é um obstáculo a ser superado. Sendo assim, para que essa problemática seja elucidada, urge que o Ministério da Educação juntamente às escolas, criem um projeto, denominado “Combater a violência é necessário”, através da participação de educadores, psicólogos e policiais. Em soma, será executado através de debates sobre a temática, eventos lúdicos, palestras e dinâmicas com os participantes, com intuito de fortalecer as relações entre professores, discentes e família, mas também, valorizar a figura do professor. Assim, as agressões nas escolas não serão uma realidade constante na nação.

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