A violência contra Indígenas no Brasil

A escola do romantismo, preocupada com a criação da identidade nacional, teve muitas obras que mostravam de forma heroica os indígenas, influência das novelas de cavalaria medievais. Nesses textos, o índio era a personificação do Brasil, a busca por se diferenciar da metrópole europeia. Hoje, no entanto, o índio é mais visto como um “animal” que um cavaleiro, está minoria, progressivamente, com o “progresso” da região, além da pouco presença governamental.

Em primeiro lugar, a violência indígena, não é somente a direta e física, está relacionada a exploração da região Norte, a temática desmatamento está, intimamente, ligada ao problema. Pois, a floresta tem essa população como original possuidora, e relacionam-se de forma ecológica e harmoniosa. No entanto, essa relação é muito frágil, a comunidade para sua subsistência necessita do pleno potencial da região. Em razão disso, desmatamento é sim uma forma de violência, pois tira seu alimento e contamina a sua água.

Outro ponto, é a presença Estatal na região; que, em razão de suas peculiaridades, essa presença é ineficaz e, em muitos casos, nula. Somado a isso, é uma porção territorial de geografia muito difícil – muito extensa, mata muito densa e acesso praticamente fluvial. Além de sua geografia, é uma região rica em recursos naturais e caminho para o tráfico internacional de drogas.

Por todos esses aspectos, é necessária uma nova estratégia de desenvolvimento da região, o poder público deve estreitar seus laços com os povos locais, empregando a FUNAI, entendendo seus problemas e buscando soluções dos problemas locais.