A Valorização da Cultura Negra no Brasil e seus desafios

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Durante o período colonialista, foram dissolvidos diversos povos africanos, cujas culturas foram difundidas no Brasil proporcionalmente à concentração de mão de obra escravizada. Nesse contexto, com a padronização da cultura europeia, os costumes africanos se tornaram motivos para a prática da discriminação. Em síntese, a fim de conservar a cultura negra, é necessária a intervenção do Estado para amenizar essa discriminação e a anormalização de trajes típicos culturais.

Em evidência, os costumes africanos são inaceitados desde a época colonial até a atualidade. Por consequência, o racismo se tornou consideravelmente excessivo e fadigante de desconstruir devido à apatia que, sobretudo, europeus sentiam contra afrodescendentes. Em outras palavras, no século XV pesquisadores europeus acreditavam que as características negras eram inferiores às brancas, relacionando, como sequela, toda cultura africana igualmente indigna e insignificante.

Ademais, os adornos e vestimentas culturais africanos são ricos em estampas e texturas e expõem a história cultural, contudo são mal vistas diante da sociedade. Por conseguinte, as vestimentas típicas discriminadas publicamente nos diversos meios de comunicação são vítimas de discursos de ódio e desvalorizadas. Nesse contexto, a marca de vestuário “Meninos Rei”, que comercializa exclusivamente vestimentas copiosamente ricas em elementos de influência africana, admite que é alvo constante de diversas críticas e escárnio em redes sociais.

Em suma, a cultura africana, seus hábitos e conquistas devem ser valorizados, principalmente, no Brasil, um país de ricas miscigenias. Porém sem as ações do Ministério da Cultura e do Ministério da Educação no âmbito escolar, incentivando as instituições a didatizar a história cultural africana aos alunos, assim como prestar apoio às sociedades negras, os ambientes de concentração cultural serão cada vez mais degradados. Com as soluções propostas, o futuro se tornará completamente diferente do passado colonial.

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2 Correções

  1. Sua redação tem uma boa proposta de texto, mas você não soube estruturar, na introdução não consegui identificar claramente as suas teses, acho que eram a intervenção estatal e a normalização dos trajes típicos. O esperado era que você falasse sobre elas em cada parágrafo, seu argumento 1 no desenvolvimento 1 (o que não aconteceu). No seu desenvolvimento 2 faltou aprofundar mais sofre o assunto. Sua conclusão ficou boa, trouxe o tema e o recorte temático, mas creio que perdeu ponto na C5 por conta da ausência do modo/meio e a finalidade que você colocou como uma consequência. Mas por fim você retomou o que tinha dito na introdução, o que ficou muito bom. Continue praticando.

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  2. Redação, bem feita, porem tem alguns parágrafos que podem ser substituídos
    Problemas estilísticos não são marcados no texto, pois podem abranger várias palavras.
    Em certos contextos, esta perífrase pode ser simplificada.
    …s em elementos de influência, reconhece que é alvo constante de diversas críticas e…

    ‘consideradas como’ é uma expressão prolixa. É preferível dizer “APAGAR”
    …éculo XV, em pesquisas conhecidas, conseguiram como características negras às brancas, rela…
    NOTA: 800

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