A ”uberização” do trabalho na era tecnológica: precarização ou liberdade?

  • 1

É notório que o desenvolvimento tecnológico alterou nossas relações comerciais e consequentemente teve impactos evidentes no âmbito trabalhista. Para exemplificar, é de conhecimento comum que os motoboys na pandemia tiveram um papel fundamental no isolamento social, apesar de não terem a devida remuneração sobre isso. A partir disso, podemos enxergar claramente  o processo de “uberização” ao termos em mente o motoboy como um funcionário informal, trabalhando através dos algoritmos de uma empresa, onde ele não possui direitos trabalhistas. Acerca disso, pode-se inferir que as maiores problemáticas envolvendo esse processo são a falta de direitos trabalhistas de uma determinada classe trabalhadora e a qualificação exigida pelas empresas ao que se diz um trabalho formal.

A princípio, sabemos que hoje em dia o mundo comercial e virtual basicamente se fundiu fazendo assim surgir uma nova classe trabalhadora. Desse modo, percebemos que isso está sendo possível através de um mediador: a internet, o que leva essas pessoas a serem responsáveis por seu próprio negócio e consequentemente não usufruir de direitos trabalhistas assim como um funcionário de uma empresa comum. Ademais, no Brasil o Supremo Tribunal Federal (STF) decretou que motoristas não têm vínculo de trabalho com a Uber, assim como na Califórnia, o que reafirma a informalidade do trabalho. Sendo assim, a questão acaba por se tratar de uma adaptação e melhor gestão da renda salarial dessas pessoas.

Por conseguinte, sabemos que a educação é uma pauta importantíssima no desenvolvimento econômico e também no crescimento pessoal do próprio indivíduo. Para exemplificar, podemos citar a China, cujo segundo O Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (PISA)  é o país de melhor educação básica no mundo. Além disso, possui um Produto Interno Bruto (PIB) atual de 13,61 trilhões com um crescimento anual de 9%.Sendo assim, podemos interpretar que a educação é um símbolo de prosperidade e desenvolvimento em uma nação, o que faz com que as multinacionais e empresas em geral queiram pessoas cada vez qualificadas para trabalhar. Isso, somado ao desenvolvimento tecnológico faz com que pessoas consideradas menos qualificadas sejam desprezadas no mercado de trabalho.

Portando, são necessárias medidas que atenuem a situação. Logo, o Governo deve promover cursos digitais gratuitos de educação financeira  e de especialização em diversas áreas predispostas na nossa sociedade, para que assim esses novos trabalhadores saibam como investir e gerir seu próprio negócio, e essas pessoas que optassem por trabalhar formalmente ,com direitos trabalhistas e regularização no trabalho fariam os cursos de especialização, e assim poderiam ter uma maior competência tanto para conseguir um emprego tanto para fazerem vestibulares nas demais carreiras que desejassem seguir.

 

PS;Se encontram alguns trechos de primeira pessoa (nosso,podemos..) pois o texto foi escrito em artigo de opnião, que segue basicamente a estrutura do texto dissertativo argumentativo, porém não é escrito em terceira pessoa(deve-se, pode-se..).

Compartilhar

1 Correção

  1. Gostei bastante da sua redação, citou assuntos importantes, mas, na conclusão procure ser mais objetiva citando os ministerios e secretarias envolvidas, bem como, apontar a viabilidade de sua conclusão, no caso, citaria as instituições 5’s como o SEBRAE para qualificação, enfim, ser mais incisiva na escolha. Ademais, tenha cuidado com uso de virgulas, pontuação, acentuação, uso de conectivos…
    Parabens pela redação, gostei muito do tema, sendo bastante atual e faz parte da realidade do nosso país !!!!
    Parabens e boa sorte!!!!
    Desculpe qualquer coisa…

    • 1

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.