A uberização do mercado de trabalho no Brasil

É notório que uberização no mercado de trabalho no Brasil trazem benefícios a população, principalmente na questão da praticidade. No entanto, ele tem seus desafios. Nesse viés, há uma configuração de um grave problema, em virtude da má influência midiática e da omissão de leis.

A princípio, a má influência da mídia caracteriza-se como um complexo dificultador. Conforme o sociólogo Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia – especialmente as redes sociais como Instagram e YouTube – contribui fortemente para empresa-aplicativo ao ser um meio de divulgar, muitas vezes, somente os benefícios da uberização, não demonstrando os efeitos que a nova modalidade de trabalho pode causar aos “funcionários”. Tais como: discriminação social, e alta carga horária para uma boa remuneração. Assim, gerando uma pressão psicológica aos motoristas de aplicativo.

Ademais, a uberização no mercado de trabalho no Brasil evidencia-se na falta de legislação. Nesse sentido, durante o governo de Getúlio Vargas, foi sancionada a CLT tida como um grande avanço para a época. Porém, nos dias atuais há uma necessidade urgente de uma legislação própria para o trabalho sob demanda. Ou seja, ao ser criada uma lei para proteção do trabalhador autônomo, é preciso que haja políticas públicas investimento massivo. Mas, sem que a regulamentação seja projetada para a população, o problema persiste.

Portanto, medidas são necessárias para alterar esse cenário. Para isso, o Ministério do Trabalho em,parceria com as midias de massa, deve promover palestras e debates sobre a uberização no mercado de trabalho – a serem webconferenciada nas rede social desse órgão – por meio de entrevista com os motoristas
de aplicativos e psicólogos, a fim que trazer mais lucidez sobre o tema e erradicar esse problema.