A UBERIZAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL

No século XVII, a Inglaterra foi pioneira na revolução industrial, processo esse que transformou radicalmente o mundo por meio da incorporação de tecnologias no setor industrial, nos bastidores desse processo, os trabalhadores foram obrigados a viver em situação análoga a escravidão, o que gerou diversos movimentos que foram conquistando direitos trabalhistas aos longos dos anos. No entanto, hodiernamente, os direitos conquistados por essa classe encontrar-se ameaçados para uma parcela de tupiniquins que por causa da instabilidade econômica foram obrigados a buscarem formas alternativas de conseguirem renda como por exemplo aderir ao fenômeno de uberização.

Em primeiro plano, urge analisar que, segundo dados do IBGE, aproximadamente 13,2 milhões de pessoas estão desempregadas, o que acabou forçando os brasileiros a mingrarem para a informalidade, causando dessa forma a adesão em massa dessas plataformas de entrega e mobilidade urbana que atualmente empregam milhões de pessoas no país.

Outrossim, a uberização consiste numa forma de trabalho terceirizado em que o colaborador oferta tanto sua mão de obra quanto o instrumento de trabalho enquanto as empresas-aplicativos disponibiliza seu nome como uma segurança aos consumidores. Assim, os trabalhadores que aderem esse arranjo são classificados como autônomos e terminam abdicando de direitos trabalhistas básicos para não torna-se um número entre tantos outros na taxa de desemprego.

Portanto, considerando as adversas situações que o Brasil enfrenta mediante a questão da uberização do trabalho como por exemplo o alto índice de desemprego e a ameaça aos direitos trabalhistas que essa classe estão sujeitas cabe ao Governo tomar medidas. Dessa forma, a Secretaria do Trabalho deve criar uma lei que irá regumentalizar os direitos dessa classe tal como aparatos de fiscalização, dessa forma melhorando as condições de trabalhos desse grupo.