A transformação da escravidão

Desde a Antiguidade Clássica, já se existia a prática e o conceito de escravidão na Europa, porém diferente da Idade Moderna, em que se tornou algo racial, enquanto na Idade Antiga somente se tornavam escravos os povos dominados ou pessoas pobres.  A escravidão no Brasil ainda se faz presente no século XXI, sendo pouco semelhante a do período Clássico, assim necessitando o debate sobre o trabalho escravo nos dias atuais, causada principalmente pela grande pobreza interna e elevadas jornadas de trabalho ainda acontecendo.

Primordialmente, a grande pobreza dentro do país é um fator contribuinte para a existência da escravidão. Na Idade Média, muitas pessoas, além de servos, aceitavam quaisquer sofrimentos para conseguir a sua sobrevivência. Com relação a isso é notável que as pessoas sejam capazes de se vender em troca de moradia e alimentação, virando servos e posteriormente sendo escravizados.

Em segundo lugar, pode-se também considerar escravidão, as excessivas jornadas de trabalho em lugares com baixa fiscalização contra isso, podendo concluir que a escravidão não se encerrou, mas somente se transformou nos dias atuais. Após a revolução Industrial, foram implementados vários modelos de produção, como o Fordismo, o qual admitia que com uma baixa carga horária na jornada de trabalho aumentava as produções das indústrias. Porém, ainda existem pessoas que discordam totalmente do modelo Fordista, assim desrespeitando a lei brasileira atual em que as máximas trabalhadas permitidas são de apenas 48 horas semanais, forçando os trabalhadores a prática exaustiva de trabalho por mais tempo, não podendo ao mesmo denunciar pela necessidade de permanência no emprego.

Portanto, o trabalho escravo é pouco relatado nos dias atuais, porém ainda ocorre e novas descobertas são feitas todos os anos. Assim, cabe a Defensoria pública junto a Policia Federal, melhorias e avanços nas investigações sobre esse tipo de caso, com investimentos e campanhas de denúncias, para que as pessoas possam se informar mais de que a escravização não se encerrou por completo, mas somente se transformou em uma maneira mais diferente, assim contribuindo para novas descobertas desse tipo de caso.