A supervalorização do trabalho e a romantização da  exaustão no atual contexto social

Na série “Todo mundo odeia o Chris” vê se nitidamente como o trabalho é supervalorizado. Visto que, o personagem Julius possui dois empregos, ele se sente extremamente orgulhoso por isso. Conquanto, a supervalorização do trabalho e a romantização da exaustão no atual contexto social apresenta fatores que prejudicam os trabalhadores. Estes são a pressão social em prol do desempenho, quanto uma deturpação do conceito de felicidade. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar esses fatores.

Precipuamente, é fulcral pontuar a pressão social em prol do desempenho como um fator prejudicial. Para o sociólogo Byung-Chul Han a sociedade atual é caracterizada como “Sociedade do desempenho”, uma vez que o intuito motivador dela é a produtividade, devendo alcança- lá independente do que for preciso fazer. Diante do exposto, convém ressaltar que, alguns trabalhadores se sentem pressionados psicologicamente em serem produtivos e eficientes todos os dias, ultrapassando os seus limites.

Além disso, a deturpação do conceito de felicidade como promotor da supervalorização do trabalho e a romantização da exaustão no atual contexto social. Segundo Aristóteles, felicidade é ter algo que fazer, ter algo que amar e algo que esperar. Diante de tal contexto, o que acontece é o oposto, hoje em dia a felicidade é baseada em quanto você produz e quanto ganha. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.

Fica claro, portanto, que medidas exequíveis são necessárias. Dessarte, a fim de mitigar o imbróglio, urge que o Ministério do Trabalho vinculado à mídia, informem os prejuízos causados pela alta quantidade de horas trabalhando, para que haja o incentivo das empresas e dos empregados de mediar as horas produtivas, inserindo atividades relaxantes no seu cotidiano, por exemplo.  Dessa maneira, o Brasil poderia superar essa problemática.