Estudante

A solidariedade faz bem

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Solidariedade é a qualidade de quem está disposto a ajudar, amparar e auxiliar alguém em um determinada situação. Tal atitude aparece constantemente em situações de calamidade pública como desastres ambientais, crises financeiras e pandemias. Isso acontece devido a sensibilização e a empatia com aqueles que estão em situação de vulnerabilidade, haja vista que ajudar é benéfico tanto para quem doa quanto para quem recebe, impulsionando dessa forma o ato de ser solidário.

Primeiramente, momentos de crise fazem as pessoas refletirem sobre sua própria condição social e seus valores. Os brasileiros, por exemplo, costumam se identificar com uma gente solícita, generosa e bondosa. Expressões como “pode entrar que a casa é sua” e “sempre cabe mais um” mimetizam esse pretenso espírito solidário, que sempre reaparece em situações catastróficas. São famosas as imagens de toneladas e toneladas de alimentos e roupas doados por e para gente anônima.

Além disso, há diversos estudos que comprovam que doar faz bem não somente para quem recebe, mas também para quem dá. Ajudar o outro estimula o“ brain reward system´´, um sistema de recompensas que é ativado no cérebro em situações de prazer como comer chocolate, e em situações de conforto emocional como o apego social em vínculos de longo prazo. Doar diminui o estresse, melhora o funcionamento do sistema nervoso e do coração e aumenta a expectativa de vida. Já o altruísmo traz realização e satisfação de algo feito por prazer e não por obrigação; em tempos de crise, pode ser, inclusive, um bom instrumento para conforto mental.

Em suma, a solidariedade precisa ser transformada em algo estratégico e contínuo, que vá além dos momentos de crise, como algo cultural no Brasil. O governo deve apoiar o Dia de Doar – um movimento que promove a doação no Brasil desde 2013 – por intermédio de campanhas publicitárias nos meios de comunicação, com a finalidade de mobilizar e proporcionar um país mais generoso e solidário. Ademais, as escolas devem abordar essa temática em sala de aula e também em feiras culturais com o objetivo de estimular as crianças e adolescentes a praticarem a solidariedade desde cedo. Dessa maneira, toda a sociedade será beneficiada por essa atitude tão nobre.

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2 Correções

  1. Nota 1 – 160 – demonstra bom domínio da norma padrão, apresentando poucos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita.
    Nota 2 – 200 – desenvolve muito bem o tema proposto, explorando os principais aspectos. A argumentação é consistente e revela excelente domínio do tipo textual dissertativo-argumentativo.
    Nota 3 – 160 – seleciona, organiza e relaciona as informações, fatos opiniões e argumentos de maneira pertinente, mas de maneira pouco consistente em defesa do seu ponto de vista.
    Nota 4- 200- demonstra pleno domínio dos recursos coesivos, articulando as partes do texto sem apresentar inadequações na utilização desses recursos.
    Nota 5 -200 -elabora uma proposta de intervenção clara e inovadora, que se relacione bem com a tese e que esteja bem articulada com a discussão desenvolvida no texto. Os meios para realizar a proposta ficam explícitos.

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  2. Solidariedade é a qualidade de quem está disposto a ajudar, amparar e auxiliar alguém em uma determinada situação. Tal atitude aparece constantemente em situações de calamidade pública como desastres ambientais, crises financeiras e pandemias. Isso acontece devido a sensibilização e a empatia com aqueles que estão em situação de vulnerabilidade, haja vista que ajudar é benéfico tanto para quem doa quanto para quem recebe, impulsionando dessa forma o ato de ser solidário.
    Primeiramente, momentos de crise fazem as pessoas refletirem sobre sua própria condição social e seus valores. Os brasileiros, por exemplo, costumam se identificar com uma gente solícita, generosa e bondosa. Expressões como “pode entrar que a casa é sua” e “sempre cabe mais um” mimetizam esse pretenso espírito solidário, que sempre reaparece em situações catastróficas. São famosas as imagens de toneladas e toneladas de alimentos e roupas doados por e para gente anônima.
    Além disso, há diversos estudos que comprovam que doar faz bem não somente para quem recebe, mas também para quem doa. Ajudar o outro estimula o“ brain reward system´´, um sistema de recompensas que é ativado no cérebro em situações de prazer como comer chocolate, e em situações de conforto emocional como o apego social em vínculos de longo prazo. Doar diminui o estresse, melhora o funcionamento do sistema nervoso e do coração e aumenta a expectativa de vida. Já o altruísmo traz realização e satisfação de algo feito por prazer e não por obrigação; em tempos de crise, pode ser, inclusive, um bom instrumento para conforto mental.
    Em suma, a solidariedade precisa ser transformada em algo estratégico e contínuo, que vá além dos momentos de crise, como algo cultural no Brasil. O governo deve apoiar o Dia de Doar – um movimento que promove a doação no Brasil desde 2013 – por intermédio de campanhas publicitárias nos meios de comunicação, com a finalidade de mobilizar e proporcionar um país mais generoso e solidário. Ademais, as escolas devem abordar essa temática em sala de aula e também em feiras culturais com o objetivo de estimular crianças e adolescentes a praticarem a solidariedade desde cedo. Dessa maneira, toda a sociedade será beneficiada por essa atitude tão nobre.

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