A Solidariedade é um Negócio!!

Segundo o WGI (World Giving Index), o índice mundial da solidariedade, são pelo menos 33 milhões os brasileiros que doam quantias em dinheiro para organizações da sociedade civil pelo menos uma vez por ano. Parece muito, mas é pouco comparado com a cultura de doação que existe ao redor do mundo.

Apesar da fama de generosidade do brasileiro, a pesquisa Retrato da Doação no Brasil, de fevereiro de 2014, promovida pelo Idis (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social) em parceria com a Ipsos Public Affaiss, demostrou que o hábito de doar não faz parte da cultura do país. De cada cem brasileiros, 30 doam para pediantes de rua e o mesmo número disso doar para igrejas (não é possível saber, pela pesquisa, se são os mesmos ou outros, por isso os números não podem ser somados. Da mesma forma, de cada cem, apenas 14 doam para ONGS.

Desse modo, em um momento de crise economica, como o nosso, os estímulos para a doação imediata voltam a se repetir: maios desemprego e inflação, redução geral da renda e aumento da pobreza. Dado que, o resultado são mais pessoas precisando receber doação e uma propensão maior do indíviduo para doar ao pedido de última hora. Visto que, como doação, entendemos a transferencia para alguém de um dom, uma dádiva, um bem, sem esperar nada em troca a não ser o benefício para a sociedade, e para quem prática essa boa ação.

Fica evidente, portanto que doar é um negócio e tanto, que pode colocar o Brasil em um rankin admirável de conduta ética, sem contar o bem que pode fazer para quem precisa.