No clássico filme ”Tempos Modernos” estrelado por Charlie Chaplin, a obra retrata a situação de exploração da mão de obra trabalhista na revolução industrial. O personagem interpretado pelo ator é usado para explicitar a rotina repetitiva de trabalho e submissão a classe burguesa, que contratavam funcionários sem necessitar da adição de direitos básicos.
Outrora, o século XXI se inicia, com ele grandes avanços tecnológicos e, consequentemente, na jornada de empregar a população. Com a ”facilitação” do acesso a empregos, o uso da internet e seus derivados aplicativos vem se tornando cada vez mais comum e o fenômeno da ”uberização” faz-se presente. A nomenclatura derivada do app ”Uber”, famoso por ser uma rápida maneira de buscar por motoristas em diversas localidades urbanas. Inesperadamente, os ”empregados” por essa classe de aplicativos estão passando por analogias sob o mesmo ponto de vista do personagem de Charlie Chaplin.
Ou seja, o conceito entre trabalho e emprego se tornou algo vago. Enquanto o emprego define horas e direitos bem definidos, o trabalho é algo impessoal, sem duração padrão de tempo e direitos quase inexistentes. Os efeitos colaterais dessa falta de coexistência entre vida social e profissional vem resultando em esgotamento de energia por parte do trabalhador que precisa ser auto flexível e produtivo em níveis diários e constantes, porém mesmo ao fim da jornada profissional, virtude alguma lhe será acrescentada.
Assim sendo, medidas tomadas pelo ministério do trabalho deveriam ser urgentemente aplicadas a estes aplicativos e empregos informais, proferindo-se reformas e criação de direitos, como por exemplo, a padronização de horas dignas de jornada de trabalho, férias bimestrais e suporte financeiro a possíveis imprevistos médicos que podem ocorrer. O filósofo Immanuel Kant diz que “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”, portanto, também deve-se reforçar as oportunidades de acesso à educação, combatendo-se assim ao trabalho infantil nesses meios e, consequentemente, limitando as probabilidades de a população decorrer a alternativas deplorativas de acesso a renda.
Natali Szeremeta
1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa = 160 pontos.
Você escreve bem! Não encontrei erros ortográficos, apenas alguns deslizes gramaticais que podem ser facilmente melhorados, conferindo maior qualidade ao texto. Dica: escrever “Ministério do Trabalho ” com inicial maiúscula, por se tratar de uma designação oficial de instituição.
2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto = 160. Elaborou bem, mas poderia ter desenvolvido mais alguns pontos., aproveitando as informações.
3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista= 200.
4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação= 160
5. Respeito aos direitos humanos= 200
Total= 880
Rafaelasantoslopes
Olha a sua argumentação foi muito boa, está de parabéns, só o que você não deixou muito claro foram as teses na introdução.
Lembre-se são duas teses para abordar (Dois problemas) que serão explicados no desenvolvimento.
Cada tese, em cada parágrafo.
Obs: tome cuidado quando for pedir para os
Ministérios) criarem leis, porquê já existem leis praticante para tudo.